Tenho visto com bastante tristeza e preocupação a situação de alguns jovens que se formaram na primeira turma da Escola Profissional de Camocim. Não dá para precisar aqui o número exato, mas vez por outra sou abordado na rua, ou virtualmente, por alguns desses jovens, sempre com uma pergunta recorrente: "- Tadeu, sabe de alguma vaga de emprego?"
Me dá um nó na garganta cada vez que tenho que responder negativamente. E o Técnico em Informática, pelo que tenho notado, é o que mais tem sofrido com essa falta de oportunidade na cidade.
A instituição de ensino faz sua parte, porém, o município não tem como absorver a demanda. De acordo com Ricardo César, Gerente do SINE em Camocim, "na verdade não há como todos conseguirem emprego. Isso é impossível. Mas no caso do Técnico de Informática, o problema maior é a escassez de empresas do setor na cidade".
Além de não haver empresas suficientes pra isso, a realidade é que muitas preferem contratar pessoas não capacitadas, visando pagar menos, mas com certeza, por um serviço sem qualidade. O que todos esperam, é que esses meninos e meninas possam encontrar uma forma de ganhar o "pão de cada dia" na cidade onde nasceram, ao lado da família, e que Camocim possa oferecer, em um futuro próximo, condições para manter seus jovens profissionais, diminuindo assim o constante êxodo de profissionais da terra. Vale lembrar que muitos desses jovens, egressos da Escola Profissional, preferiram continuar os estudos no ensino superior, com vagas conquistadas pelos programas públicos ou processos seletivos privados.
Ao poder público, cabe iniciar uma via crucis em busca de empresas que queiram se estabelecer na cidade, o que pode tirar de seus ombros, definitivamente, a pecha "cabide de empregos", até porque, uma cidade mostra ser sub-desenvolvida quando o maior gerador de empregos é a prefeitura. E não é porque essa realidade em Camocim existe há 133 anos, que ela não possa ser mudada. Basta ter vontade pra isso. E fica um dado mais do que preocupante: De acordo com o SINE, cerca de 20 mil pessoas estão hoje cadastradas naquele órgão, aguardando uma vaga no mercado de trabalho. Lembrando que a cidade possui aproximadamente 62 mil habitantes.
Além de não haver empresas suficientes pra isso, a realidade é que muitas preferem contratar pessoas não capacitadas, visando pagar menos, mas com certeza, por um serviço sem qualidade. O que todos esperam, é que esses meninos e meninas possam encontrar uma forma de ganhar o "pão de cada dia" na cidade onde nasceram, ao lado da família, e que Camocim possa oferecer, em um futuro próximo, condições para manter seus jovens profissionais, diminuindo assim o constante êxodo de profissionais da terra. Vale lembrar que muitos desses jovens, egressos da Escola Profissional, preferiram continuar os estudos no ensino superior, com vagas conquistadas pelos programas públicos ou processos seletivos privados.
Ao poder público, cabe iniciar uma via crucis em busca de empresas que queiram se estabelecer na cidade, o que pode tirar de seus ombros, definitivamente, a pecha "cabide de empregos", até porque, uma cidade mostra ser sub-desenvolvida quando o maior gerador de empregos é a prefeitura. E não é porque essa realidade em Camocim existe há 133 anos, que ela não possa ser mudada. Basta ter vontade pra isso. E fica um dado mais do que preocupante: De acordo com o SINE, cerca de 20 mil pessoas estão hoje cadastradas naquele órgão, aguardando uma vaga no mercado de trabalho. Lembrando que a cidade possui aproximadamente 62 mil habitantes.
Postado por Tadeu Nogueira às 08:34h