segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

"PACAMÃO" VIRA PROBLEMA SEM SOLUÇÃO NA BEIRA-MAR DE CAMOCIM


FREQUENTADORES DOS 
RESTAURANTES PEDEM 
PROVIDÊNCIAS URGENTES
A beira-mar de Camocim tem um “dono” durante o período noturno. E o “dono” é esse cidadão da foto, conhecido na cidade, entre seus pares e na internet inteira, como “Pacamão” (foto). Se você digitar a palavra “Pacamão” na busca do google, seguida de Camocim, você terá acesso à várias fotos dele, nas mais diversas situações, em um verdadeiro tour pelo código penal. Dizem que ele pensa até em entrar com pedido de usucapião, requerendo o terreno, pelo tempo que ele tem de "atuação" na Beira-Mar. Os Blogs policiais da cidade, o Combate Policial e Camocim 24hs, talvez nem saibam mais quantas postagens já fizeram mostrando prisões do  “Pacamão”. Acompanhado de “assistentes” ou mesmo sozinho, ele assedia turistas pedindo dinheiro, ataca de flanelinha exigindo o pagamento pelo "uso do espaço" no estacionamento, e ainda sai fazendo a “coleta”, de mesa em mesa,  quando sente que seu perímetro está lotado. Quanto mais gente, mais “vítimas”. Ele tem um olhar debochado, sempre com um sorriso doentio no rosto e tem mania de chamar as pessoas de “doutor”,  que traduzindo, pelo menos na situação, para o "bandidês", significa “otário”. 
A rotina do “dono” da beira-mar é mais ou menos a seguinte: Ele olha o "Doutor"  chegando, depois "passa os panos" (observa) se ele aparenta ter dinheiro, cerca, dá a sugesta (ameaça dando a entender que está armado, e geralmente está) e espera um “sim” como resposta, ou um “não”, que pode custar caro para o “Doutor” e sua família. Daí se alguém aciona a polícia, a viatura chega, já sabe até quem é ele, prende, levam pra delegacia pela milésima vez, e lá o estado gasta umas 10 folhas de papel timbrado, escuta seu depoimento, libera em seguida, porque assim a lei manda, a tempo dele voltar para seu território, onde ele manda,  e deve mandar mais ainda agora que está perto do período carnavalesco, quando vários “doutores” devem aparecer. "Eu não aguento mais chegar numa mesa e ser assediado por esse cidadão, antes mesmo que um garçom chegue para atender", disse um morador de Camocim. Até onde as autoridades podem agir, não sei, não sou autoridade nenhuma, mas sou dotado de inteligência suficiente pra saber que existe uma solução dentro da lei pra isso. Falta só alguém adotá-la. 
Postado por Tadeu Nogueira às 07:26h
Foto: Blog Combate Policial