Não é a primeira vez que essa pergunta chega ao blog. E diante da demanda,
fomos atrás de uma explicação objetiva sobre o assunto:
Na verdade, essa proibição só vale nos 12 meses
logo após a colocação da tatuagem. Trata-se de uma precaução para evitar o
risco de contaminação do sangue doado por doenças como aids e hepatite, que
podem ser transmitidas pela agulha do tatuador caso as condições de assepsia
não sejam respeitadas. Doze meses é o tempo considerado seguro para que a
pessoa desenvolva os anticorpos que são detectados no exame da aids, realizado
após cada doação. Para diminuir os riscos de contaminação, é feita ainda uma
entrevista para identificar se a pessoa faz parte de outros grupos de risco.
Comportamento sexual promíscuo, uso de drogas ou viagens para países com
epidemias são exemplos que podem excluir um voluntário da doação. Mas isso é
raro: cerca de 80% das pessoas são aprovadas na entrevista. Feita a doação, o
material segue para um laboratório, onde são realizados exames para detectar doenças
como chagas, hepatite, sífilis e HIV. No Brasil, são feitas cerca de 3 milhões
de doações por ano.
Postado por Tadeu Nogueira às 17:03h
Com informações da Superinteressante