O ex-prefeito do município de Uruoca, Manoel Conrado, admitiu em depoimento ter pago propina para os cinco vereadores que estão sendo acusados de suborno. Manoel Conrado explicou aos promotores integrantes da Procuradoria de Combate aos Crimes Contra a Administração Pública (Procap), que sofria pressão política dos acusados, e por isso pagava o valor pedido. O ex-prefeito prestou o depoimento em dezembro do ano passado, confirmando assim, as investigações feitas pelo Ministério Público. Com o posicionamento do antigo gestor, Manoel Fernandes, além dos 5 vereadores, podem ser incluídos no processo como acusados, ele e o ex-secretário de Administração e Finanças, João Lourenço Fontenele Filho.
Nesta terça-feira (5) foram ouvidos pela Procap, a presidente da Câmara Maria Aldebiza Silveira, atual vice-prefeito Evilaques Araújo da Silva, e os vereadores Elônio Sales Gomes, Junior Marçal, e Antônio Eraldo Batista Lima. Em depoimento, eles negaram que recebiam propina para votar aprovar projetos de lei de interesse do então prefeito, e alegaram que os valores arrecadados são provenientes de empréstimos pessoais e prestação de serviços. Ao mesmo tempo em que decretou a prisão temporária dos acusados do esquema de corrupção em Uruoca, o Judiciário atendeu a outro pedido dos promotores e determinou a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal de todos os acusados. Mesmo com a prisão dos cinco acusados, as investigações do Ministério Público vão continuar e, segundo fontes daquele órgão, é possível que sejam requisitadas novas prisões. Outros depoimentos sobre o caso estão previstos até o fim desta semana. O material colhido pela Procap será encaminhado à Promotoria de Justiça de Uruoca.
Lá vou eu: Os acusados entraram na fase "areia movediça"
Postado por Tadeu Nogueira às 07:00h
Com informações do DN
Nesta terça-feira (5) foram ouvidos pela Procap, a presidente da Câmara Maria Aldebiza Silveira, atual vice-prefeito Evilaques Araújo da Silva, e os vereadores Elônio Sales Gomes, Junior Marçal, e Antônio Eraldo Batista Lima. Em depoimento, eles negaram que recebiam propina para votar aprovar projetos de lei de interesse do então prefeito, e alegaram que os valores arrecadados são provenientes de empréstimos pessoais e prestação de serviços. Ao mesmo tempo em que decretou a prisão temporária dos acusados do esquema de corrupção em Uruoca, o Judiciário atendeu a outro pedido dos promotores e determinou a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal de todos os acusados. Mesmo com a prisão dos cinco acusados, as investigações do Ministério Público vão continuar e, segundo fontes daquele órgão, é possível que sejam requisitadas novas prisões. Outros depoimentos sobre o caso estão previstos até o fim desta semana. O material colhido pela Procap será encaminhado à Promotoria de Justiça de Uruoca.
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Postado por Tadeu Nogueira às 07:00h
Com informações do DN