O ex-ministro
José Dirceu (Casa Civil), condenado a 10 anos e 10 meses de prisão no processo
do mensalão, também quer ir aos funerais do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Em
petição entregue nesta quarta feira, 6, ao presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, ele pediu "em caráter de
urgência" autorização para viajar a Caracas "no intuito de acompanhar
o enterro do presidente da Venezuela". Dirceu está proibido de deixar o
País, "sem prévio conhecimento e autorização do STF", segundo ordem
do próprio ministro Barbosa. A petição é subscrita por três advogados de
Dirceu, os criminalistas José Luís Oliveira Lima, Rodrigo Dall'Acqua e Ana
Carolina Piovesana. Os advogados sustentam que Dirceu quer ir ao enterro
"em razão da relação de amizade que mantinha com o presidente Hugo
Chávez". A defesa do ex-ministro assume o compromisso de que o ex-ministro
retornará. "Caso haja autorização desta Suprema Corte o retorno (de
Dirceu) ao Brasil será realizado 24 horas após a cerimônia fúnebre."
Lá vou eu: Dirceu andava meio sumido da mídia, e não sabia como voltar. Voltou. Já pensou se a mais alta corte do país abrisse uma exceção desse tipo, permitindo que um condenado pudesse comparecer ao velório de um amigo em outro país? Quantos pedidos semelhantes iriam surgir país afora, usando esse precedente? O fato é que, além de querer aparecer, Dirceu quis criar um fato político, uma pauta para ser discutida. Afinal, o que diferencia Dirceu de alguém comum? Qual o cargo dele? Que tipo de autoridade ele é? Quantos brasileiros comuns precisam enviar uma petição séria ao STF, e simplesmente não fazem isso porque não podem pagar um advogado? E ele usa 3 para solicitar, em caráter de urgência, seu comparecimento a um enterro? Eu juro que queria ter visto o semblante do Presidente do STF no momento em que ele leu essa petição.
Postado por Tadeu Nogueira às 09:01h
Com informações do Estadão
Lá vou eu: Dirceu andava meio sumido da mídia, e não sabia como voltar. Voltou. Já pensou se a mais alta corte do país abrisse uma exceção desse tipo, permitindo que um condenado pudesse comparecer ao velório de um amigo em outro país? Quantos pedidos semelhantes iriam surgir país afora, usando esse precedente? O fato é que, além de querer aparecer, Dirceu quis criar um fato político, uma pauta para ser discutida. Afinal, o que diferencia Dirceu de alguém comum? Qual o cargo dele? Que tipo de autoridade ele é? Quantos brasileiros comuns precisam enviar uma petição séria ao STF, e simplesmente não fazem isso porque não podem pagar um advogado? E ele usa 3 para solicitar, em caráter de urgência, seu comparecimento a um enterro? Eu juro que queria ter visto o semblante do Presidente do STF no momento em que ele leu essa petição.
Postado por Tadeu Nogueira às 09:01h
Com informações do Estadão