Durante entrevista concedida nesta terça-feira (13) ao Programa Grande Jornal, da Pinto Martins 98,7 FM, apresentado pelos Radialistas Marcelo Barros e Autran Santos, o Defensor Público Edmar Albuquerque disse que o então Prefeito Chico Vaulino (foto) não convocou os aprovados no Concurso de Camocim, "porque não quis".
"Não deixe para ano eleitoral, porque não vai dar certo", foi a frase que Edmar disse que usou para alertar Chico Vaulino. O concurso, que foi "empurrado com a barriga" durante 3 anos, sem que nenhuma ação pública fosse impetrada contra o então Prefeito Chico Vaulino, só foi realizado justamente em ano eleitoral, em 2012, e só foi homologado em agosto do mesmo ano. Sobre isso, Edmar, que disse que o concurso foi homologado fora do prazo, completou: "Ele (concurso), deveria ter sido feito (homologação)...até 07 de Julho de 2012, dentro do prazo...se ele tivesse homologado antes (ou seja, 07 de julho), aí poderia ter chamado até no dia da eleição".
Acontece que Chico Vaulino ignorou "conselhos" (duvido que ele ignorasse uma ação, mas não houve), e fez o concurso quando bem entendeu, e na época que foi conveniente para seus propósitos eleitoreiros, já que mesmo com o concurso em andamento, conseguiu aprovar na Câmara de Camocim (sem que nenhum de seus vereadores contestasse) um projeto dando amplos poderes para que ele contratasse servidores temporários por tempo indeterminado. E isso com um concurso em andamento.
Há indícios de que foram contratados quase 2 mil pessoas durante o período eleitoral, tendo como aval, o tal projeto de lei. Depois, homologou o concurso exatamente faltando 90 dias para o pleito eleitoral, podendo ter feito isso em julho, como disse o Defensor Público. Tendo feito isso em agosto, ele ficou sem poder convocar devido aos 90 dias de proibição desse procedimento antes ou após de qualquer eleição. Atualmente o município está em compasso de espera em relação ao dito concurso, pois a Prefeita Monica Aguiar (PSB) diz que só irá se pronunciar sobre o caso, após receber um relatório de uma empresa que está fazendo um disgnóstico de gestão da cidade, em que constará como um dos tópicos, o Concurso de Camocim. O MP diz que não há indícios de irregularidades que levam possam levar a uma anulação, mas que não descarta a possibilidade de algo errado que possa surgir. A Defensoria, através de Edmar Abuquerque, afirma que não há nada de errado com o concurso. Enfim, é assim que caminha a "coisa" em Camocim. Aliás, não caminha.
Há indícios de que foram contratados quase 2 mil pessoas durante o período eleitoral, tendo como aval, o tal projeto de lei. Depois, homologou o concurso exatamente faltando 90 dias para o pleito eleitoral, podendo ter feito isso em julho, como disse o Defensor Público. Tendo feito isso em agosto, ele ficou sem poder convocar devido aos 90 dias de proibição desse procedimento antes ou após de qualquer eleição. Atualmente o município está em compasso de espera em relação ao dito concurso, pois a Prefeita Monica Aguiar (PSB) diz que só irá se pronunciar sobre o caso, após receber um relatório de uma empresa que está fazendo um disgnóstico de gestão da cidade, em que constará como um dos tópicos, o Concurso de Camocim. O MP diz que não há indícios de irregularidades que levam possam levar a uma anulação, mas que não descarta a possibilidade de algo errado que possa surgir. A Defensoria, através de Edmar Abuquerque, afirma que não há nada de errado com o concurso. Enfim, é assim que caminha a "coisa" em Camocim. Aliás, não caminha.
Postado por Tadeu Nogueira às 11:17h