terça-feira, 5 de março de 2013

HISTORIADOR LANÇA HOJE NA AL O LIVRO "VIÇOSA DO CEARÁ: POLÍTICA E PODER


O título lembra um desses seriados de TV sobre bastidores de monarquias ou governos, com suas tramas de disputas e conspirações. Mas, ao contrário, "Viçosa do Ceará: política e poder" passa ao largo da ficção. Em quase 300 páginas, o autor Eônio Fontenele (foto) resgata aspectos e fatos fundamentais da história de sua cidade natal, com ênfase na esfera do poder público - desde o período colonial até as eleições municipais de 2012. Nesse ínterim, os capítulos percorrem as épocas do Império, da República Velha, da Era Vargas, do Regime Militar, da Nova República, da Belle Époque Viçosense, entre outros períodos. Vale ressaltar o cuidado em sempre relacionar os acontecimentos históricos de Viçosa com o contexto estadual (Ceará) e nacional, a partir de uma breve reconstrução dos mesmos no início de cada capítulo. 
"É um livro no qual venho trabalhando há muito tempo, mesmo antes de me formar historiador. É um trabalho que foi fazendo parte da minha vida, porque nasci e vivi até determinada idade em Viçosa, um verdadeiro museu a céu aberto", recorda Fontenele. "Ao longo do tempo fui aprofundando as pesquisas em jornais antigos, depoimentos de pessoas e outras fontes históricas", complementa. Eônio Fontenele nasceu em Viçosa em fevereiro de 1976. Mudou-se para Fortaleza aos 14 anos, para dar continuidade aos estudos. Formado em História pela Universidade Estadual do Ceará e com pós-graduação em marketing político, atualmente é aluno de Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Nas eleições de 1996 e 2000 conquistou mandatos de vereador em Viçosa.
Lá vou eu: Tenho fortes raízes familiares em Viçosa, e vejo com bastante alegria a iniciativa do nobre Historiador. Imagino que escrever sobre Viçosa chega a causar um "bom" problema, já que a quantidade de fatos históricos, de riqueza cultural, acrescentando a isso, o grande número de prédios antigos que ainda resistem ao tempo, devem frear um pouco o escritor para não correr o risco de terminar com um livro de milhares de páginas. 
Postado por Tadeu Nogueira às 09:02h
Com informações do DN