Em nota, a
OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) criticou, nesta quarta-feira, a indicação
do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à presidência da Comissão de Direitos
Humanos da Câmara. Alvo de polêmica por declarações contra a comunidade negra e
homossexual, ele poderia ser eleito na tarde desta quarta-feira para a vaga. No
entanto, a votação foi adiada, após confusão causada por diversos parlamentares
que questionaram a legitimidade da indicação do pastor ao
cargo. "É difícil entender a nomeação de alguém que despreza e
hostiliza os principais temas relativos a uma política de direitos humanos, que
se queira efetivada com um mínimo de seriedade", afirmou o presidente da
Comissão Nacional dos Direitos Humanos da OAB, Wadih Damous, em nota.
Feliciano
foi escolhido na terça-feira por unanimidade depois de mais de duas horas de
reunião da bancada. A reação de setores da base do governo, que ameaçaram não
aprovar o nome indicado pelo PSC, fez com que a sigla cogitasse sugerir outro
deputado para a vaga. Até agora, porém, a indicação dele permanece. Candidato
único até a última atualização desta reportagem, ele precisa de pelo menos 10
dos 18 votos possíveis dos deputados integrantes da comissão, que deve voltar a
se reunir nesta quinta-feira. A comissão recebe e investiga denúncias de
violações de direitos humanos e discute e vota propostas na área. É o
presidente da comissão quem determina a pauta dos projetos a serem votados.
Lá vou eu: Seria o cúmulo do cúmulo eleger um cidadão desse para tal cargo, mas vindo de Brasília, nada mais surpreende.
Lá vou eu: Seria o cúmulo do cúmulo eleger um cidadão desse para tal cargo, mas vindo de Brasília, nada mais surpreende.
Postado por
Tadeu Nogueira às 21:09h
Com
informações da Folhapress