No início de março, órgãos como o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Ministério Público (MP) e Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (PROCAP), receberam uma representação contra o Ex-Prefeito de Camocim, Chico Vaulino, por supostas irregularidades cometidas por ele, enquanto esteve à frente da administração municipal. A quantidade, assim como a gravidade das denúncias impressiona. O Camocim Online teve acesso ao teor das acusações, que denominou de Dossiê Tijuca. Confira trechos da terceira parte desse dossiê:
DOS EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS
No dia 18 de
Fevereiro de 2013, o Município de Camocim, através do ofício de titularidade do
Banco do Brasil, foi notificado para efetuar o repasse dos empréstimos
consignados que foram recolhidos dos servidores do FUNDEB, mês dezembro/2012, e
não encaminhados à referida instituição financeira.
O montante
integral apropriado indevidamente foi de R$ 78.002,30. A situação se
agrava ainda mais no caso dos empréstimos realizados com a Caixa Econômica
Federal, pois não bastasse a ausência de repasse dos valores a mencionada
Instituição Financeira pelo representado, alusiva ao mês dezembro/2012, os
servidores ainda tiveram seus nomes registrados na SERASA e SPC, mesmo tendo
sido descontado de cada um deles a quantia referente ao empréstimo contraído.
O
interessante é que nas informações constantes no balanço de 2012, cuja entrega
é da responsabilidade do representado, sobreditos empréstimos estão como se
estivessem sido repassados à Instituição Financeira, o que não condiz com a
realidade.
Assim sendo,
diante dos fatos acima narrados, indubitavelmente restou demonstrado a
consumação de ato de improbidade, como também do delito de apropriação indébita
praticado pelo Ex-Prefeito, Francisco Maciel Oliveira.
Vale lembrar
que todas as informações acima publicadas, constam da representação enviada
para o MP, PROCAP e TCM, que deverão apurar o que foi relatado, juntamente com
a documentação anexa.
Postado por
Tadeu Nogueira às 16:02h