No Dia Mundial contra o Mal de
Parkinson, ações estão sendo feitas em diversos estados do Brasil para
conscientizar sobre a doença. No mundo, 4 milhões de pessoas apresentam mal de
Parkinson, segundo cálculo da Organização das Nações Unidas (ONU). A doença
ganhou o nome do médico inglês James Parkinson, que em 1817 descreveu a doença
pela primeira vez. De
acordo com o neurologista Flávio Costa, do Hospital Universitário da UFRJ, o
principal fator de risco da doença é o envelhecimento. “As estimativas são de
que ela afeta em torno de 1% da população acima de 60 anos”, explica. Ele
alerta, porém, para a possível presença da doença em pessoas mais jovens.
Nestes casos, admite que o diagnóstico costuma ser tardio.
Os
sintomas mais comuns do Parkinson são tremor e rigidez muscular. Mas outras
manifestações podem identificar o mal. Flávio cita que a diminuição da letra
quando o paciente começa a escrever, chamada de micrografia, a lentificação dos
movimentos e a sensação de desequilíbrio são importantes de se observar.
“Havendo a presença de alguns destes sintomas, um neurologista deve ser
consultado”, adverte.
Lá vou eu: Além da dificuldade do diagnóstico, o portador dessa doença sofre com o preconceito por parte de alienados, que chegam a fazer chacota dos tremores, da dificuldade que o doente tem ao andar. Tudo fruto da ignorância, do desconhecimento (um dos piores males da humanidade), e muitas vezes, da falta de caráter mesmo. O preconceito só acelera a queda da autoestima, e o risco de uma depressão profunda.
Postado por Tadeu Nogueira às 16:09h
Com informações do Portal Bragança