Alguns veículos, eu diria muitos poucos mesmo, que fazem propaganda volante em Camocim, respeitam a lei que estabelece um limite mínimo de 80 decibéis para tal serviço. Outros, a grande maioria, acha que o ouvido do povo é penico, que todo mundo é surdo, e que as pessoas não são capazes de escutar a propaganda da empresa que eles divulgam, o que acaba se transformando em marketing negativo. Com uma fiscalização insuficiente, e os abusos constantes, empresas que zelam por suas marcas, deveriam exigir um som audível, pois quem escuta, pode vir a ser um cliente, ou não, dependendo da propaganda, e não da "zuada" transmitida através do veículo contratado.
Para se ter uma ideia, há casos em que até missas são cortadas sem dó, nem piedade, seja na hora do Credo ou do Pai Nosso, com um sonoro e gritante "venha nos visitar, a loja fulano de tal aguarda você". Se a pessoa escutar isso engolindo a hóstia sagrada, além do risco de se engasgar, acho difícil que a tal loja tenha conquistado mais um cliente, mas certamente ganhou um belo "palavrão interno". E isso também ocorre durante cultos e outras manifestações religiosas. Além disso, escolas e faculdades são bombardeadas diariamente com esses "gritos", que alguém jura ser propaganda. Fica a dica para que empresas e donos de carros de som, reavaliem, não o teor da propaganda volante, esse não é o problema maior, mas sim, o volume das mesmas.
Postado por Tadeu Nogueira às 09:09h