De acordo com o titular da Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Ditec) da Semace, Luiz José de Almeida Correia, o novo estudo, feito em função de uma série de erros constatados no mapeamento anterior e das mudanças no próprio litoral, vai diagnosticar unidades geoambientais no Estado. O estudo foca na regularização do uso e a ocupação do solo da região litorânea, que passa por frequentes modificações naturais e intervenções humanas, como construção de empreendimentos. Segundo o chefe da Ditec, técnicas avançadas de geoprocessamento devem ser utilizadas para atualizar o ZEE num prazo de 18 meses. “Vão ser analisadas unidades geoambientais na faixa litorânea e em algumas cidades do Estado”, explica Luiz. Três itens serão observados no estudo: capacidade de suporte, impactos cumulativos e uso e ocupação do solo. Essas unidades mostrarão até que ponto os ambientes do litoral suportam impactos.
“A ocupação do litoral deixou de ser caso de política e passou a ser caso de polícia”, falou o procurador da República Oscar Costa Filho, em audiência pública realizada ontem. No evento, foi discutida formação de comissão para coibir a elaboração de estudos e pareceres falsos, resultando na liberação indevida de licenças ambientais a empreiteiras. O procurador disse existir, no Ceará, organização criminosa internacional que fraudaria a concessão de licenças para construção de empreendimentos em áreas de preservação permanente. Ele citou as praias do Cumbuco e Porto das Dunas.
Lá vou eu: Com 62km de extensão, a faixa litorânea de Camocim é a maior do estado. E por ser a maior, é preciso que essa mapeamento e o resultado dele, resulte em ações práticas no sentido de preservar o que ainda está intacto e punir quem estiver agindo no sentido de prejudicar aquilo que a cidade tem como seu maior patrimônio.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:01h
Com informações do O Povo Online / Foto: Arquivo Camocim Online