segunda-feira, 10 de junho de 2013

MATANDO A COBRA...

Hoje pela manhã recebemos a visita do leitor a amigo Grijalba Sousa Braga com uma história e tanto. Ele disse que foi picado de cobra quando estava em seu terreno, que fica localizado fora da cidade. Aliás, ele não só foi picado, como matou a cobra e trouxe a "bicha" para mostrar (foto). Logo após o ocorrido, ele foi até o Hospital Murilo Aguiar, onde foi informado que seria necessário levar a cobra para que um veterinário dissesse se a mesma era venenosa ou não. Como ele não sentia dor, náuseas, rigidez na nuca, visão confusa ou perda da consciência, sintomas comuns após o veneno ser introduzido no organismo, a boa notícia era que a cobra não era venenosa. Grjalba disse ao blog que uma enfermeira teria dito que não havia soro no hospital, e que ele teria, caso houvesse veneno, que ir até Sobral pra receber o soro. 
Diante disso, entramos em contato com a direção do hospital, que disse que eles não ficam com soro no hospital, e que o mesmo existe sempre na Microrregional de Saúde, que tem sede em Camocim. Em contato com Graça Dias, da Microrregional, fomos informados que há soro antiofídico por lá de todos os tipos, para todos os venenos, e que somente após um exame, é que a pessoa pode receber o soro, e no caso de precisar, o hospital aciona a Secretaria de Saúde do Município, que por sua vez solicita o soro à Microrregional. Diante de todo o caso apresentado, a única informação que foi dita de forma equivocada, segundo a versão do Grijalba, foi a que foi fornecida a ele pela enfermeira. 
O soro existe em Camocim, na Microrregional, sendo assim de responsabilidade do estado, o seu estoque e fornecimento.  Grijalba segue bem, e quem se lascou foi a cobra. Lembrando que Menos de 30% das cobras brasileiras são venenosas. O veneno de uma jararaca, cascavel ou coral, porém, pode levar à morte em pouco tempo. Por isso, é importante buscar o socorro o mais rápido possível para que o soro antiofídico (existem soros específicos para cada gênero de cobra) possa ser aplicado nas três primeiras horas depois do ataque.
Postado por Tadeu Nogueira às 19:25h
Foto: Tadeu Nogueira