Um estudo da USP mostra que o aquecimento de
dois componentes que formam o crack, o Aeme (éster metilecgonidina) e a
cocaína, aumenta em 50% a morte de neurônios em usuários, quando comparado ao
consumo isolado das duas substâncias. O crack é produzido a partir da mistura
da pasta de cocaína, bicarbonato de sódio e água, sendo que o Aeme é um produto
da queima, ocorrida quando o usuário fuma a pedra de crack, explica a
professora do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de
Ciências Farmacêuticas da USP, Tania Marcourakis, responsável pela pesquisa.
Segundo
a pesquisadora, o objetivo do estudo era conhecer melhor o Aeme, que é usado no
meio médico como marcador biológico do uso do crack. Ela explica que a presença
do éster metilecgonidina em um organismo permite, por exemplo, deduzir a causa
de uma morte pelo uso da droga.
Postado por Tadeu Nogueira às 15:01h
Com informações do Estadão