Tudo tem um limite. No mês de Junho, milhares de pessoas em várias partes do país, não aguentando mais o que estava ocorrendo no país, foram às ruas, atrás exatamente de deixar claro que a nação chegou ao seu limite de tolerância contra a ausência de ações em prol da população. Em Camocim, cidade para a qual foi criada essa página de informações diárias, algo em particular parece não ter limite.
A arrogância, o desrespeito, o deboche, a forma depreciativa como vários Camocinenses são tratados pelo Médico Pediatra Dr. Rogério, lotado no Hospital Murilo Aguiar, é como o plano da Tim, é "infinity". Dizem até que ele é um bom profissional, que sabe como agir na função para a qual estudou durante 6 anos. Mas pelo jeito para por aí o "pacote" de qualidades.
O curioso é que ele estudou 6 anos para saber como tratar de crianças e adolescentes. Apenas pra isso. Mas parece que não ensinam na faculdade, ou ele faltou às aulas, que orientam o profissional da medicina a tratar o paciente de forma humanizada, com o mínimo de educação, aquela básica: Bom dia, boa tarde, boa noite, com licença e por favor.
E por falar em 6 anos, essa é mais ou menos a idade da criança que foi levada ao Hospital Murilo Aguiar, às 16:30h desta quarta-feira (17), com sintomas de diarreia. Lá chegando, ela foi medicada, e colocada sob observação, diga-se de passagem, em um local não indicado para receber crianças, algo que deveria existir no setor de emergência. A isso chamam de espaço humanizado. Por volta das 18:05h, o pai da criança levou uma muda de roupa, após ter sido informado que sua filha havia defecado involuntariamente, consequência, óbvio, da diarreia. Foi nesse exato momento que entrou em ação o lado desumano, já conhecido, do Dr. Rogério.
De acordo com a família, ao ser informado por uma enfermeira que a criança precisava trocar de roupa, e que o pai já estava no local para fazer isso, ele disse, em alto e bom som, o seguinte: "- Remédio de diarreia é rolha".
A frase soou no ambiente como uma lança no peito do pai, e da família presente. E só Deus, em sua imensa sabedoria, saberia dizer como esse absurdo teria sido assimilado pela mente ainda em formação, da paciente, uma menina meiga e linda de aproximadamente 6 anos, o mesmo número de anos que o Dr. Rogério, autor da estúpida frase, passou estudando para receber um diploma, que atesta que ele é apto para cuidar de crianças e adolescentes. Quem é pai, mãe, sabe que ninguém leva um filho ao hospital para ele se divertir, e sim, para que seja curado de algum mal. O mal do corpo nesse caso ficou em segundo plano diante da mazela causada por quem deveria ser justamente o agente curador. Por mais que ele tenha curado o corpo, ele lesou a alma, não só da criança, mas de seus pais e familiares. E essa dor, causada pelo rancor, despreparo psicológico, revolta aparente e desconhecida, não cicatriza com remédios.
Essa não é a primeira vez que famílias choram, como a avó dessa criança chorou diante de mim, por causa de palavras que saíram da boca do Dr. Rogério. De A a Z, talvez possam ser enumeradas as "vítimas" desse profissional que ganha seu salário de recursos oriundos do bolso do mesmo povo que ele insiste em tratar sem um grama de ética médica. Chegou a hora da Direção do Hospital Murilo Aguiar agir de forma definitiva e responsável diante do "conjunto da obra" do "poeta" Rogério. Chegou a hora do Basta! A "vítima" da vez é neta da Trabalhadora Camocinense Alice Ferreira, ou Alice do "Fortim".
Postado por Tadeu Nogueira às 07:41h