Os líderes dos principais partidos na Câmara dos
Deputados decidiram enterrar nesta terça-feira a proposta da presidente Dilma
Rousseff de realizar um plebiscito às pressas para aprovar a reforma política
válida para as eleições do próximo ano. A decisão foi tomada após um encontro
dos líderes na casa do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
seguido de uma reunião oficial no Congresso. Paralelamente, os ministros
Aloizio Mercadante (Educação) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) também
se reuniram com deputados da base. Foi a segunda vez que os deputados sentaram
à mesa para deliberar o mesmo assunto: que o Congresso não tem condições de
definir as perguntas do plebiscito e convocar a consulta popular em poucas
semanas, como quer a presidente.
"A questão do plebiscito é de ordem
prática. Dentro do prazo que a anualidade constitucional exige, não haveria
como fazer o plebiscito para a eleição de 2014. Isso é uma constatação de
todos. Em termos práticos, se tornou inviável para 2014", sentenciou
Alves, que anunciou a formação de um grupo de trabalho para elaborar uma
proposta de reforma política no prazo de três meses.
Lá vou eu: A proposta de Dilma, feita para ganhar tempo, já era absurda, e agora, com o "enterro solene" realizado pelo congresso, vai ter que gerar outra "grande ideia' presidencial para tentar voltar a consolar o "gigante".
Postado por Tadeu Nogueira às 18:29h
Com informações da Veja