COISAS DA YLA

Ah como eu gostaria de ter conhecido a verdadeira política grega, onde os discursos e argumentos eram pautados na verdade, na lógica e no contexto filosófico de ser. Mas, quis Deus que eu esbarrasse na cidade de Camocim, nascesse pobre, inteligente, íntegra e sincera (obrigada, Senhor).

Nos últimos dias não se fala em outro assunto; então, me apeguei também aos últimos insultos ocorridos em minha Camocim e declaro: “que vergonha fazer parte dessa massa”.

Senhores e senhoras, nós não necessitamos dessa lavagem de roupa em beira de açude; nós não necessitamos escutar essas briguinhas de comadres de ponta de rua (que me desculpem as lavadeiras e comadres, porque estou ofendendo-as).

Senhores e senhoras, nós necessitamos de projetos voltados para o bem estar da população; nós precisamos de soluções para o desenvolvimento concreto de nossa cidade; nós queremos que o progresso. Chega de teoria! Urgem as práticas, as ações, os cumprimentos de promessas discursadas em campanhas eleitorais.

Para que dizer que fulano, sicrano e beltrano são traidores e que se venderam? Afinal a raiva está em que? Em não ter recebido uma parte desses “trocados”?

Venhamos e convenhamos, cada um de nós sabemos do que se precisa para o desenvolvimento social, econômico e turístico de nossa cidade. Para que essa guerra? Se a história se repete, não precisamos ler o epílogo para sabermos o fim desse livro. Ontem quem foi inimigo, são bons amigos; quem era “amigo” rompeu laços, e quem não era nada, se tornou alguém. 
Mas, por tudo que aconteceu e que está acontecendo, agradecemos a Deus imensamente por não morarmos na Síria, caso contrário, muitas vidas inocentes (ou não) estariam ceifadas. As disputas por poder, ainda só envolvem promessas, troca de moeda e discussões inócuas.

Beijos mil,

Ayla Sousa 
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