Era para ser uma manifestação pedindo,
fundamentalmente, mudanças na mobilidade urbana de Fortaleza, mas o foco do
ato, que reuniu centenas de pessoas, se perdeu em meio a pedradas, pichações e
conflito com a Polícia. O protesto intitulado “Grande ato - Mobilidade urbana
pra quem? A que preço?”, que partiu da Praça Portugal, na tarde de ontem,
acabou com três agências bancárias e duas lojas (uma perfumaria e uma revenda
de carros) dos bairros Aldeota e Papicu com as fachadas depredadas. Uma das
lojas chegou a ser saqueada, segundo a Polícia.
Lá vou eu: Sinceramente, sou abertamente a favor de protestos populares que buscam melhorias para a população, mas sabe quando o "doce desanda?" Pois é isso que venho notando em algumas manifestações. O sujeito sai de casa dizendo pra mãe que vai lutar por uma mobilidade humana decente na cidade, daí a mãe "estufa" o peito de orgulho, prepara um belo lanche pro filho e quanto ele se distancia, ela comenta com a vizinha sobre o orgulho que tem dele por esse seu espírito de cidadania. Daí o sujeito vai e depreda um banco? Pelo amor de Deus. Quando ele estiver velho, já com netos, passeando pela Aldeota, vai apontar o Itaú e dizer para um deles: - Tá vendo aquele banco? Vovô fez história ali. Joguei pedra nele, arrombei a porta e depredei os equipamentos. Pense no orgulho. Está faltando sensatez, e sobrando estupidez.
Postado por Tadeu Nogueira às 07:02h
Com informações e Foto do Jornal O Povo
