O Advogado Marcos Coelho protocolou junto à
Presidência da Câmara de Camocim nesta
Segunda-feira (19), uma petição, onde pede que a Sessão
Legislativa realizada no último dia 12 de Maio, que resultou na rejeição do
Parecer do TCM que desaprovava as Contas de Governo do Ex-Prefeito Sérgio
Aguiar, nos anos de 2002 e 2004, seja anulada. Para isso ele alega no documento
que houve “vício formal”, ou seja, a
falta de observância de formalidades
essenciais. Segundo Marcos Coelho, a câmara rejeitou em uma única votação, os
dois Pareceres do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará. Marcos
Coelho alega que sessão e votação se deram em desacordo com a Lei Orgânica e o
Regimento Interno, o que possibilita, segundo ele, a nulidade. Além disso, o
advogado ainda diz que a votação deveria ter sido aberta.
O pedido de Marcos Coelho foi acatado pela maioria da mesa diretora, devendo ser apreciado nesta Quarta-feira (21) pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, podendo, caso seja aprovado, entrar em votação na sessão da próxima Segunda-feira (26). Um dado irônico nisso tudo é que a Presidência da Câmara, ao acatar o pedido de Marcos Coelho para ser apreciado, está indo contra todo o procedimento que foi feito por essa mesma presidência, o que fica claro que, caso o resultado tivesse sido outro, é bem possível que jamais esse pedido tivesse sido feito. Ou seja, se a votação tivesse sido como a bancada da oposição queria, o que podemos entender é que isso que Marcos Coelho hoje diz ter sido feito de forma errada, estivesse sendo defendido pela oposição, como tendo sido feito tudo dentro da mais ordem. Só a política é capaz de proporcionar isso. Mais uma vez, Camocim se vê na "linha de tiro" de uma batalha política.
O pedido de Marcos Coelho foi acatado pela maioria da mesa diretora, devendo ser apreciado nesta Quarta-feira (21) pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, podendo, caso seja aprovado, entrar em votação na sessão da próxima Segunda-feira (26). Um dado irônico nisso tudo é que a Presidência da Câmara, ao acatar o pedido de Marcos Coelho para ser apreciado, está indo contra todo o procedimento que foi feito por essa mesma presidência, o que fica claro que, caso o resultado tivesse sido outro, é bem possível que jamais esse pedido tivesse sido feito. Ou seja, se a votação tivesse sido como a bancada da oposição queria, o que podemos entender é que isso que Marcos Coelho hoje diz ter sido feito de forma errada, estivesse sendo defendido pela oposição, como tendo sido feito tudo dentro da mais ordem. Só a política é capaz de proporcionar isso. Mais uma vez, Camocim se vê na "linha de tiro" de uma batalha política.
Vale lembrar que
Marcos Coelho é suplente de vereador pelo PSDB, e aliado do Grupo Político de
Chico Vaulino, que por sua vez, comanda o que restou da bancada da oposição. Já
os 3 Vereadores que foram julgados, condenados, apedrejados politicamente e atacados até no pessoal pelo Grupo Político de Chico Vaulino, do qual faziam parte, hoje sendo chamados de
traidores, entre outras palavras que não podemos citar neste blog, somente um
deles, o Vereador Mastrolhano (PR), compareceu à sessão de ontem, onde disse que
mantém o que falou na Rádio Pinto Martins (AQUI), volta a negar que traiu sua bancada,
e disse que deve satisfação somente aos seus eleitores. Mastrô, que é
Vice-Presidente do legislativo, foi o único da Mesa Diretora que não acatou com
sua assinatura o pedido de Marcos Coelho. Aliás, se o pedido de Marcos Coelho
tivesse ido à votação ontem, a bancada de oposição teria tido nova derrota. Em
sua fala, Mastrô disse que iria se manter independente a partir de agora. Lembrando que tanto ele, como os seus colegas Emanoel Vieira (PSD) e Jeová Vasconcelos, foram apontados publicamente como traidores (AQUI) pelos 5 Vereadores que restaram da oposição.
Postado por Tadeu Nogueira às 12:22h