Desde que voltou do recesso, a Câmara de Camocim vem se dedicando, de forma tenaz, pertinaz e lutadora, não à elaborar e aprovar leis que beneficiem a população, mas à continuar travando uma batalha interna, onde, de um lado da trincheira, está a situação, e do outro, a oposição, e no meio, na linha de tiro, a cidade. A guerra travada, com munição paga pelo povo, ao custo de quase R$ 200 mil reais por mês, vai do nada a lugar nenhum, e visa apenas, e unicamente, a conquista de interesses de grupos antagônicos.
Para retratar a situação política de Camocim, não é preciso proferir impropérios, criar factóides, até porque, a fatia da população que hoje é o fiel da balança, tem neurônios suficientes para entender os reais interesses que envolvem esse "grande jogo". A realidade inexorável é que o Camocinense paga, e caro, para escutar vereador "chorando" na imprensa, dizendo baixarias, revezando paradoxalmente com citações de salmos, atacando a vida pessoal dos outros do alto da tribuna, e outras "atividades", segundo eles, "legislativas".
Pra "fechar a moeda" (com trocadilho), reuniões de alguns vereadores com líderes políticos e candidatos de 2014 já estão "pipocando" aos montes. Nelas, certamente não estão discutindo melhorias para a população, até porque se fosse esse o tema, deveria ser feito publicamente. Nelas, como a certeza de que o sol nasce a cada dia, o mote é outro, e trata da velha questão da oferta e procura. Oferta de votos, o seu possivelmente, e procura por vantagens em troca disso. As "vantagens" incluem cifrões e favores pessoais. Portanto, o que se vê em público é tudo parte de uma grande "peça teatral", com um roteiro elaborado a capricho para "engabelar" os alienados de plantão.
Postado por Tadeu Nogueira às 08:25h