segunda-feira, 26 de agosto de 2013

TUDO PODE ACONTECER, INCLUSIVE, NADA

Nesta Segunda-feira (26) a Câmara de Vereadores terá duas votações que, pra variar, em nada vai melhorar a vida dos quase 61 mil habitantes de Camocim. Ainda sem ordem definida, estarão na pauta as seguintes matérias polêmicas: 
O pedido de Marcos Coelho, acatado por parte da Mesa Diretora, para que seja anulada a Sessão Legislativa do dia 12 de Agosto, organizada de "cabo a rabo" por essa mesma Mesa Diretora, que acabou resultando na desaprovação de um Parecer do TCM, contrário às contas de governo de 2002 e 2004, do Ex-Prefeito Sérgio Aguiar. Como não conseguiu aprovar o parecer, agora a Mesa Diretora, através de um pedido óbvio de Marcos Coelho, quer desfazer o que ela mesmo fez, ou seja, a sessão inteira. 
A outra votação diz respeito ao pedido feito pela bancada de situação, através do Vereador César Veras (PSB), para que seja concedido a Marcos Coelho, o Título de Persona Non Grata pelas declarações feitas por ele à Rádio Pinto Martins, quando teria desferido palavras de baixo calão contra a Câmara e os Vereadores. 
De acordo com a sabedoria popular, na política tudo acontecer, inclusive, nada, porém, as apostas até agora é que Marcos Coelho saia derrotado nas duas votações. O voto mais aguardado, pelo menos na votação para Persona Non Grata, é o do Vereador Juliano Cruz (PSD), que é um desafeto político de "alta voltagem" de Marcos Coelho. Para piorar a situação, a União dos Vereadores do Ceará emitiu hoje pela manhã uma nota de repúdio contra as declarações feitas por Marcos Coelho, que incluíram o Vereador César Veras, Diretor Financeiro da instituição da UVC. Em nota, Marcos Coelho nega que tenha ofendido a Câmara e seus Vereadores. Enfim, como em Camocim nada é previsível, que o diga a situação do que restou da coitada da bancada da oposição, que até hoje está procurando o "eixo da hilux", é bom aguardarmos o final de mais esse capítulo do legislativo local, afinal, quem conta com o ovo no "fiofó" da galinha, acaba indo "chorar" para a imprensa depois. Aliás, uma hora a imprensa é algoz, em outra, é divã. Que dilema!   
Postado por Tadeu Nogueira às 15:38