Para que serve mesmo essa tal
de “aparência”? Qual a cara que ela tem? Qual o nível existente para que
possamos medi-la? Sou intolerável com essa coisa chamada aparência. Para que
serve você sorrir para o mundo, como se estivesse maravilhosamente bem, se em casa, (por
exemplo), você apanha do marido e fica sofrendo calada?
De que me serve ter um marido
infiel, que me envergonha diante de todos, para viver o status de “casada”? De
que serve, eu estar brilhando de ouro e diamantes, se cada brilho é uma lágrima
que rola? De que serve fingir para o
mundo que sua vida é um mar de rosas, só para que se não perceba seu real
sofrimento?
De que serve mesmo (por
exemplo), a mulher não ter integridade, andar com tudo que é “homem” e depois
ficar com o marido por pena?
Do que serve mesmo (por
exemplo), viver num mundo de luxo e glamour, se não foi à custa do seu trabalho
suado e ainda por cima, se fazer de “santa” e esnobar os outros?
Tenho certeza que nesse
momento, alguém dirá: mas o que ela tem a ver com isso? Cada um faz o que
deseja da sua vida! Exatamente...Mas, o que seria da vida, sem essa
constatação das aparências sociais? É tudo tão perfeito, é um mundo tão cor de
rosa, pincelada com purpurina, que para quem não conhece, pensa ser verdade! Ou
seria essa mistura de falta de realidade,
usada nos rostos, que conheço como hipocrisia, é que vale a pena?
Acho a “coisa mais linda”, a
maioria das pessoas viverem em função das aparências. Quantas lágrimas sentidas e choradas são
necessárias para cair a máscara? Quantos erros precisam ser repetidos? Quanta
ficção é necessária? Como é ser sustentado pelo desgaste, numa vida rebuscada
de mentiras?
Respire fundo. Não tenha medo.
A vida não tem nada de complicada. Nós é quem a complicamos. Que colocamos
obstáculos onde não existem. É necessário aprender com os erros e se desfazer
de tudo que lhe faz mal. Verbalize! Busque! Aprenda a encarar tudo que agride o
seu eu...!
Beijos mil,