É pouco provável que o Banco do Brasil seja escolhido pela Prefeitura de Camocim para continuar gerenciando suas contas. Enquanto a prefeitura não decide isso de vez, desde janeiro de 2013, quando encerrou, em Dezembro de 2012, o contrato com a administração anterior, esse mesmo Banco do Brasil continua exercendo essa função de forma provisória, e pelo menos no tocante ao pagamento dos servidores municipais, vem fazendo isso com uma incompetência tamanha, que ganhou a antipatia de 10, entre 10 funcionários. O desrespeito vai do péssimo atendimento, à falta de dinheiro nos caixas eletrônicos. Se por um lado é louvável o fato da prefeitura antecipar vez por outra os salários, por outro, o funcionário se alegra com isso, e fica triste em seguida, ao lembrar que não vai encontrar cédulas no autoatendimento. O pior é que, enquanto essa decisão não sai, os servidores estão impedidos de fazer, por exemplo, empréstimos para desconto em folha.
Como o Bradesco é bem parecido com o Banco do Brasil no quesito infraestrutura, quem entra em vantagem nessa disputa é a Caixa Econômica Federal, que além de ter mais vantagens para servidores públicos, conta com duas lotéricas para desafogar o movimento na agência durante o período de pagamento da folha da municipalidade. Além disso, na lotérica, o cliente da CEF pode sacar até R$ 1.500,00 de uma só "lapada". Lembrando que, durante a greve que está ocorrendo, a direção da instituição autorizou que esse limite passe a ser de R$ 2 mil, mas só durante a greve. Enfim, todos esperam que a Prefeitura de Camocim decida de vez sobre o banco que deve gerenciar suas contas, até porque, sem poder fazer empréstimo, já tem servidor recorrendo ao famigerado agiota.
Postado por Tadeu Nogueira às 09:01h