Em Camocim, assim como em grande parte do país, a violência contra a mulher vem crescendo, apesar da existência da Lei Maria da Penha. Pelo menos no caso de Camocim, um dos motivos que leva ao aumento dessa violência, é o culto ao masoquismo.
Sem um pingo de autoestima, amor próprio, algumas adolescentes, jovens e adultas, apanham, chegam a ser violentadas sexualmente pelos próprios parceiros, e o caso, quando denunciado, segue então o rito de sempre: Polícia Militar, Polícia Civil e Poder Judiciário. Acontece que em uma dessas fases, a vítima que faz parte desse grupo masoquista, muitas vezes ainda com o olho no "anil", "caxingando", tomando cataflan, mastruz com leite, implora para que seu parceiro-algoz seja liberado, e que ele possa voltar a viver com ela, até que a próxima "pisa" os separem, claro.
Sem um pingo de autoestima, amor próprio, algumas adolescentes, jovens e adultas, apanham, chegam a ser violentadas sexualmente pelos próprios parceiros, e o caso, quando denunciado, segue então o rito de sempre: Polícia Militar, Polícia Civil e Poder Judiciário. Acontece que em uma dessas fases, a vítima que faz parte desse grupo masoquista, muitas vezes ainda com o olho no "anil", "caxingando", tomando cataflan, mastruz com leite, implora para que seu parceiro-algoz seja liberado, e que ele possa voltar a viver com ela, até que a próxima "pisa" os separem, claro.
Essa falta de amor ao próprio "couro", de pobreza de espírito, existe aos montes em Camocim, e todo mundo sabe disso. E enquanto isso persistir, não vai ter lei nesse mundo que reverta essa realidade de violência, que resulta muitas vezes em morte. O pior é que atitudes assim alimentam a sensação de impunidade nos espancadores de mulheres. E para as mulheres realmente corajosas, conscientes de seus direitos, fica a impressão de que a luta contra esse "câncer" da sociedade, está sendo em vão.
Postado por Tadeu Nogueira às 13:00h