As acusações de fraudes praticadas na versão brasileira da Black Friday,
que começa oficialmente nesta sexta, são destaque no site da revista
americana Forbes. De acordo com a publicação, enquanto, nos Estados
Unidos, o evento é uma oportunidade para os varejistas incrementarem as vendas
de Natal, aqui é uma chance de enganar as pessoas.
“A situação é bem diferente nos Estados Unidos,
é claro, onde os consumidores estão mais do que conscientes de seus direitos –
e podem e até mesmo tendem a abusar deles. O Brasil não tem uma sociedade
contestadora. Se você é atropelado, você sorri e aguenta”, ficou dito na
matéria.
“O diário brasileiro O Estado de S. Paulo tem
feito cobertura (AQUI) minuto a minuto da Black Friday, servindo como um cão de
guarda contra os bad boys do varejo brasileiro”, diz a matéria. Como lembra a reportagem, o desafio do comércio
brasileiro neste ano é apagar a imagem negativa que ficou no ano passado. A
tarefa, no entanto, não parece ser tão simples.
Alguns internautas vêm relatando casos de
empresas que, às vésperas da Black Friday, já aumentam seus preços para depois anunciar promoções. Seria
a repetição do “tudo pela metade do dobro” de 2012.
“Algumas lojas simplesmente aumentaram seus
preços semanas antes da Black Friday para reduzi-los no dia do evento, a fim de
dar aos consumidores uma sensação de que os preços caíram vertiginosamente”,
destaca a Forbes, lembrando evento anterior.
Lá vou eu: Um exemplo que constatei foi em relação aos preços de notebook. Esses surgem pela metade do preço do dobro realmente. O curioso é que em 95% das lojas mais conhecidas, os notebooks de tela 15.6 sumiram das promoções. A tática deles (parece um cartel) é "empurrar" os de 14 polegadas. Num país onde tem deputado que exerce o mandato a partir da cela de uma penitenciária, isso é fichinha. É Brasil!
Postado por Tadeu Nogueira às 08:25h
Com informações do Estadão