Um novo estudo sugere que homens e mulheres
devem tratar a pressão alta de forma diferente. Pela primeira vez,
pesquisadores encontraram diferenças significativas nos mecanismos que causam a
elevação da pressão sanguínea de acordo com o sexo e sugerem que as mulheres
sejam tratadas mais cedo e de forma mais intensa. O artigo que descreve esses
resultados foi publicado na edição de dezembro do periódico Therapeutic
Advances in Cardiovascular Disease. O questionamento que levou a pesquisa a ser
realizada partiu da percepção de que, apesar de ter havido uma redução
significativa na mortalidade por doenças cardiovasculares em homens nas últimas
duas a três décadas, a estatística não se repetiu entre o sexo feminino.
As doenças do coração se tornaram a principal causa de morte entre as mulheres americanas, correspondendo a quase um terço de todos os óbitos. O cenário é semelhante no Brasil: segundo dados de 2012 do Ministério da Saúde, o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto aparecem em primeiro lugar nas causas de mortalidade feminina, representando 34,2% do total. Considerando que pacientes dos dois gêneros recebem o mesmo tipo de tratamento médico, os pesquisadores começaram a suspeitar que algo estaria dando errado para as mulheres. Participaram do estudo 100 homens e mulheres a partir de 53 anos de idade, que apresentavam pressão alta, mas não tinham se submetido a nenhum tipo de tratamento. Eles passaram por diversos testes para avaliar, por exemplo, as forças envolvidas na circulação do sangue e as características hormonais dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento da hipertensão.
As doenças do coração se tornaram a principal causa de morte entre as mulheres americanas, correspondendo a quase um terço de todos os óbitos. O cenário é semelhante no Brasil: segundo dados de 2012 do Ministério da Saúde, o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto aparecem em primeiro lugar nas causas de mortalidade feminina, representando 34,2% do total. Considerando que pacientes dos dois gêneros recebem o mesmo tipo de tratamento médico, os pesquisadores começaram a suspeitar que algo estaria dando errado para as mulheres. Participaram do estudo 100 homens e mulheres a partir de 53 anos de idade, que apresentavam pressão alta, mas não tinham se submetido a nenhum tipo de tratamento. Eles passaram por diversos testes para avaliar, por exemplo, as forças envolvidas na circulação do sangue e as características hormonais dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento da hipertensão.
Os pesquisadores descobriram que, para o mesmo
nível de elevação da pressão sanguínea, mulheres apresentavam 30 a 40% mais
doenças vasculares do que homens. Além disso, diferenças fisiológicas
significativas no sistema cardiovascular delas, incluindo os tipos e
quantidades de hormônios envolvidos no controle da pressão, contribuíam para a
severidade e frequência das doenças cardíacas.
Postado por Tadeu Nogueira às 08:13h
Com informações da Veja