As pessoas que sofrem de mal de Alzheimer podem
ter níveis mais elevados do que idosos saudáveis de um produto químico,
subproduto do pesticida DDT, sugere um estudo publicado nesta segunda-feira
(27). O pesticida DDT foi banido nos Estados Unidos em 1972, mas ainda é usado
em outros países do mundo e autoridades sanitárias o consideram uma importante
ferramenta no combate à malária. Os cientistas descobriram que o DDE,
metabólito persistente do DDT, apareceu em concentrações quatro vezes maiores
em pacientes com Alzheimer do que em seus pares saudáveis.
Ter níveis altos de
DDE também aumenta em quatro vezes o risco de desenvolver Alzheimer, segundo o
estudo que comparou 86 pacientes com Alzheimer a 79 pessoas em idade avançada. Pouco
se sabe sobre as causas do mal de Alzheimer, uma doença que afeta cinco milhões
de pessoas só nos Estados Unidos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), 35 milhões de pessoas ao redor do mundo vivem hoje com demência.
Postado por Tadeu Nogueira às 22:00h
Com informações do G1