SE A BIBLIOTECA DE CAMOCIM
FALASSE, ELA DIRIA: SOCORRO
Acredito que eu seja uma das poucas pessoas, não
estudante, que é frequentadora assídua de biblioteca pública de Camocim. E
confesso para vocês, o quão entristecida saio de lá (algumas vezes). Logo na entrada, eu me deparo com degraus. E me
pergunto: o que faria um cadeirante lá, se não teria como adentrá-la? Se olharmos para o teto, perceberemos um forro
de madeira, que de tanto receber goteira, está se curvando e em muitos locais,
quase prestes a desabar. Se olharmos para os lados, perceberemos paredes
sem vida e estantes antigas que gritam por cores e renovação. Falta luz no fim do túnel? Em nossa biblioteca
também. O espaço está carente de uma boa iluminação.
Brinquedoteca? Não existe espaço para tal
recurso! Quer dizer, e até existe, caso, aquele quintal que serve de
proliferação de bichinhos invisíveis, servisse para ampliar, o que antes era a
residência de Euclides Pinto Martins.
Computador para pesquisa? Se tiver, não lembro
onde está situado!
Em minha humilde concepção uma biblioteca
deveria servir como ponte entre o ambiente escolar e o mundo externo! Essa
minha concepção existe, porque uma biblioteca não deve ser somente uma
ferramenta didática e pedagógica, mas deve ser também um elo voltado para o eixo
cultural!
Não entendam, por favor, a minha postagem como
algo desaforado; é porque as leituras ultimamente da minha cidade, são de
grandes eventos, que depois (01 mês no máximo) já foi esquecido; enquanto
percebo algo que poderia ficar guardado na lembrança, está esquecido pedindo socorro, e ninguém escuta o seu grito.
Existe uma placa de reinauguração em 2006, mas
eu fico aqui matutando sobre essa reforma; porque já se passaram quase 08 anos
(e olhe que ando demais por lá) e não consegui visualizar um “quê” a mais, que
tenha chamado atenção de visitantes e outras pessoas para boas visitações,
selfies, tags, foursquare, instagram e algo do gênero do mundo virtual. Por que
será?
Se o grito de socorro não é escutado por aqueles que deveriam ver, ouvir e falar, então que possamos a partir de agora, tentar mudar o rumo dessa história.
Se o grito de socorro não é escutado por aqueles que deveriam ver, ouvir e falar, então que possamos a partir de agora, tentar mudar o rumo dessa história.
Ayla Sousa
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