
Já pela manhã, a Casa dos
Licores, um dos principais pontos turísticos de Viçosa e também morada de seu
Alfredo, abriu as portas para receber os familiares, amigos e admiradores do
músico. Todos queriam se despedir do mestre do pífano, instrumento com que ele
costumava encantar turistas e moradores da cidade. Foi assim até o Natal do ano
passado, quando o sexto acidente cardiovascular tirou-lhe o prazer do sopro. “Há
três meses que ele já não conversava mais. Deixou de tocar, de falar e de olhar
para a gente. No fim do ano passado foi a última vez que ele nos abençoou”,
lembra Tereza Cristina de Mapurunga Miranda Magalhães, filha de seu Alfredo,
que manterá a casa dos licores funcionando, ao lado da mãe, que fabrica e
comercializa os famosos licores artesanais. O corpo de seu Alfredo foi sepultado no fim da tarde de sábado, no cemitério de São João Batista, em
Viçosa. O artesão deixou esposa, sete filhos, 11 netos e duas bisnetas.
Lá vou eu: Seu Alfredo Miranda, além de deixar um legado cultural, deixa também um exemplo de esposo e pai. A Casa dos Licores não será a mesma sem ele, mas sem dúvida, ele estará sempre por lá, além disso, graças à tecnologia, sua música ecoa pelo ambiente sempre que está com visitantes. Temos laços familiares, e nossa família, aqui da praia, envia as condolências.
Postado por Tadeu Nogueira às 05:00h
Com informações do Jornal O Povo