segunda-feira, 28 de abril de 2014

LEITOR RECLAMA DO EXCESSO DE CACHORROS EM CAMOCIM

Da vizinha cidade de Barroquinha, recebemos um relato que mistura denúncia e indagação. O texto cita a quantidade de cachorros nas ruas de Camocim. Segue a palavra do leitor:  
"Sou de Barroquinha, passei uma boa temporada em Fortaleza, adoeci e estou em recuperação, indo a Camocim duas vezes por semana para fazer hidroginástica (reabilitação) em uma academia localizada na Rua Santos Dumont. 
Bem, vamos aos fatos. Ao sair da academia, estava eu esperando meu transporte, quando um rapaz passou por mim a pé. Logo após, acredite, um cachorro no meio da rua partiu pra cima dele e por pouco não o mordeu, graças a rapidez com que ele correu. Pergunto:  se fosse uma criança, idoso, como ficaria? Será que em Camocim não existe carrocinha? Segundo informações de moradores o cão não é vacinado".
Bom, entramos em contato com o Setor de Zoonoses da Secretaria de Saúde de Camocim, que através da Supervisora Ana Paula, esclareceu que a carrocinha é solicitada a cada dois meses para a Secretaria de Saúde do Estado. Em Maio ela estará novamente na cidade. Ainda segundo a servidora, os cães são recolhidos ao Canil Municipal, localizado à Rua 24 de Maio (ao lado da Igel), onde são submetidos a exames de  Leishmaniose. Caso seja detectada a doença. o animal receberá um tranquilizante, seguido de anestesia geral, e depois uma injeção letal. Quando chegam ao canil, todos os cães são vacinados. Caso não seja detectada a doença, o proprietário paga uma taxa e pode levar de volta seu animal. O problema dos cães nas ruas, segundo Ana Paula, é que muitos donos, logo que chegam em casa, soltam novamente seus cães. Fica a explicação do setor público, e nossa constatação de que é uma missão de "enxugamento de gelo" isso, já que os donos gostam dos bichos soltos, mesmo que saiam mordendo as pessoas. Lembrando que, pelo menos quanto aos cães considerados violentos, existe uma lei municipal que obriga o uso da focinheira em locais públicos. Eu nunca vi a lei sendo fiscalizada, e muito menos cumprida. 
Postado por Tadeu Nogueira às 10:09h