INTERDITADA, VOLTA DA FÁBRICA
ESTÁ NAS "MÃOS" DA BUROCRACIA
Em Camocim, o não funcionamento da fábrica de gelo do Terminal Pesqueiro vem causando um aumento considerável nos custos do armadores de pesca da cidade e região. Entre os mais prejudicados com essa situação estão os barcos "atuneiros", que desembarcam no terminal a produção de atum. Para recarregar o barco, a falta de gelo no terminal obriga a compra do produto em duas fábricas particulares. "Comprado fora do terminal, além do custo do produto ser superior, também pagamos pela colocação manual do gelo na embarcação, ou seja, além de sair mais caro, demanda mais tempo", disse ao blog o dono de um "atuneiro".
De acordo com informações obtidas pelo blog, a fábrica de gelo chegou a funcionar no início de Março, produzindo cerca de 15 toneladas de gelo por dia, mas foi interditada pouco tempo pelo Ministério do Trabalho, que teria detectado, durante uma fiscalização, indícios de vazamento de amônia.
Sobre a possibilidade da fábrica poder voltar a funcionar em breve, o Coordenador de Logística do Ministério da Pesca, Fernando Lauande, disse ao Camocim Online nesta terça-feira (08), que um orçamento já está sendo preparado, e com ele, virá o início do processo licitatório para contratação de uma empresa que possa executar o serviço. "Estamos fazendo o possível para que a fábrica volte a funcionar até a Semana Santa, mas tudo vai depender da tramitação desse procedimento, que tem que respeitar os prazos determinados pela lei da licitações", explicou Fernando. Além da questão do gelo, o coordenador fez questão de ressaltar que sua missão em Camocim vai além disso, pois é preciso que o terminal comece finalmente a fornecer outros serviços que constam de suas funções como equipamento fomentador da produção pesqueira da região. Enquanto a situação não se resolve, os armadores estão adquirindo o gelo nas fábricas dos também empresários de pesca, Zé Alberto, da Gelomar, e Seu Bené, da Igel.
Postado por Tadeu Nogueira às 11:00h