Virou cena comum o tráfego de veículos na contramão nos trechos da Rua Santos Dumont e Rua José Maria Veras, no centro de Camocim. O curioso é que a pessoa que arrisca fazer isso, sempre age como alguém que está sendo perseguido pela polícia. Ele vem sempre com o corpo por cima do tanque, quando é uma moto, com o pneu quase subindo a calçada, rapidamente, e de "cara fechada", como se soubesse que está errado, mas preparado para responder com um palavrão ou uma agressão, quem ousar dizer isso a ele. Outro dia na Santos Dumont, cruzei com um desses, sem capacete, levando uma mulher na garupa e dois meninos, um entre eles dois e outro no tanque. Isso acontece o dia todo, todos os dias, mas essencialmente, porque não há nada, nem ninguém, além de placas, que deixe claro que essa prática, além de ser uma infração de trânsito, pode ocasionar um acidente, vitimando quem está trafegando na mão certa. Por isso lembrei do que meu velho pai dizia: "O que não é visto, não é lembrado".
Postado por Tadeu Nogueira às 08:34h
Foto: Tadeu Nogueira
