"Quando estava trafegando próximo ao Varejão Machado, na Rua José Maria Veras, em pleno início de noite, notei uma correria, pedras sendo atiradas. Dei ré e voltei na contramão com medo".
O relato foi repassado ontem ao blog por um morador da cidade. Segundo ele, a correria, testemunhada por ele no último final de semana, no ínício da noite, partiu do interior do mercado público, que concentra 80% das práticas de prostituição, consumo e comércio de drogas, furtos, roubos, agressões, badernas e outras mazelas ocorridas na cidade. Na última Sessão Legislativa, o Vereador Oliveira da Pesqueira (PC do B) relatou a situação do mercado, pedindo que algo seja feito de forma urgente, porque a população não aguenta mais. No entorno do mercado, a opinião é uma só: "Falta vontade para resolver o problema. O símbolo da insegurança do mercado é uma cabine policial vazia, que serve de moradia pra vagabundagem", disse ao blog um mototaxista que trabalha no centro.
A sugestão estaria na utilização de uma força-tarefa envolvendo o MP, o judiciário local, Conselho Tutelar, e as polícias civil e militar, com operação pente-fino, apreensão de drogas, menores, e a proibição definitiva de venda de bebida alcoólica no local, destinado para a venda de frutas, verduras, carnes e peixes. Hoje o mercado possui sua própria constituição, seu código penal, onde a lei é a do mais forte. Hoje ele é terra estrangeira dentro de um estado de federação. Virou "intocável".
Postado por Tadeu Nogueira às 11:03h