A mamografia tridimensional é capaz de detectar
um maior número de tumores na mama e realiza menos diagnósticos errados em
comparação com o exame convencional. Essas são as conclusões de um amplo estudo
clínico publicado nesta quarta-feira (25) no periódico Journal of the
American Medical Association (Jama). A técnica 3D combina a mamografia digital
convencional com a tomossíntese, exame que reconstrói a imagem da mama a partir
de vários pontos diferentes e, portanto, de forma mais detalhada e precisa.
Tanto a mamografia convencional quanto a associada à tomossíntese são
realizadas de forma similar, em um mesmo equipamento e a diferença entre a
duração de cada exame é mínima. A técnica já é aprovada no Brasil.
De
acordo com a pesquisa, a mamografia 3D aumenta em 29% a detecção de
cânceres mamários em relação ao exame bidimensional. Se levados em consideração
apenas os tumores mais agressivos, a diferença chega a 41%. Além disso, a
técnica parece reduzir em 15% a taxa de diagnóstico errado, tanto
falso positivo quanto falso negativo. O novo estudo foi
coordenado por Sarah Friedwald, médica do Advocate Lutheran General Hospital,
no estado americano de Illinois. Segundo os autores, essa é a maior pesquisa
realizada até agora sobre a eficácia da tomossíntese.
Postado por Tadeu Nogueira às 22:26h
Com informações da Veja