CHEFE DO LEGISLATIVO ESTARIA
AGINDO COMO "DONO DA CÂMARA"
Com planejamento e organização, até o dono de uma "bodega" sabe o momento certo de cortar gastos para evitar um endividamento. Mas isso é na esfera privada. Na pública, a maioria dos gestores deixa a bomba estourar para fazer isso, e alguns, apenas se descobrirem essa bomba. Esse é o caso do Presidente Régis da Ipu, ou da Hilux, como é mais conhecido. Pego em uma dívida de cerca de R$ 114 mil reais junto ao INSS, referente aos últimos meses de 2013, que resultou no bloqueio do repasse de recursos para o município de Camocim, o chefe do legislativo de Camocim teria decidido tentar limpar sua imagem de devedor, enxugando a folha depois de "molhada", exonerando apenas assessores de vereadores que formam a bancada da situação, ou seja, seus adversários políticos.
Foram 4 exonerados, de 3 vereadores da situação, sendo que a soma dos salários em questão não chega a R$ 3 mil reais, bem longe do parcelamento da dívida feita com o INSS, que ficou em R$ 30 mil mensais. Ou seja, a medida não chega nem a 10% da dívida contraída e parcelada por ele. O curioso é que o Presidente Régis da Ipu não exonerou nenhum de seus vários assessores, assim como nenhum dos assessores de seus colegas de bancada. Na verdade, se a intenção fosse mesmo cortar gastos, as exonerações não seguiriam o critério do partidarismo, e começaria pelo absurdo aluguel de quase R$ 5 mil mensais pagos para o uso de uma Hilux por parte do Presidente Régis, ou mais à frente, os 165 mil litros de combustíveis licitados por ele para serem "queimados" somente em 2014. Por último viria a folha, e toda ela. Vale lembrar que atualmente o Presidente Régis responde por irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios, envolvendo licitações e contratações.
Postado por Tadeu Nogueira às 12:21h