sábado, 9 de agosto de 2014

GERENCIAMENTO DO TERMINAL PESQUEIRO DE CAMOCIM PODE IR PARA ESTADO OU MUNICÍPIO

O presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Roberto Smith afirmou o interesse de transferência do gerenciamento do Terminal Pesqueiro Público de Camocim para o governo estadual ou à administração local. “Nossa ideia é que o terminal seja transferido e futuramente operado por meio de concessão privada”, destacou Smith destaca que o equipamento opera abaixo da capacidade real. “O terminal trabalha de maneira ociosa. Esse é um dos pontos que também deve ser pensado conjuntamente”. 
Segundo ele, devem ocorrer diálogos com o governo federal para uma possível mudança de gerência e com empresários do setor a fim de analisar a viabilidade econômica do terminal. “Estamos vendo a potencialidade e se a área está dentro da linha de desejo empresarial. Não adianta fazer todas as tentativas se os empresários não estão interessados”, frisou. Emanuel Robson de Oliveira Simões, titular da Superintendência Federal da Pesca e Agricultura do Ceará (SFPA), órgão ligado do Ministério da Pesca, ressalta que transferência da responsabilidade de administração esbarra em uma normatização federal (Decreto nº 5.231/2004). 
“Temos interesse. Mas essa tentativa de gestão dos terminais é um pouco delicada, pois a normativa impede repassar para os estados ou municípios a administração. Temos de buscar alternativas”, avalia. Antes de uma possível mudança, ele afirma que o empreendimento teria de se adequar às normas estaduais e federais de qualidade de pescados, considerando em especial à obtenção do Selo de Inspeção Estadual (SEI) e o Selo de Inspeção Federal (SIF), além do ordenamento interno do equipamento para uso.
Lá vou eu: Um dos entraves para o pleno funcionamento do terminal, por incrível que possa parecer, é sua fábrica de gelo, que continua quebrada, onerando o custo de manutenção do pescado. Em Abril deste ano noticiamos (AQUI) o fato e tivemos a promessa que o problema seria resolvido em menos de um mês. Entramos no quarto mês de promessa e nada.  
Postado por Tadeu Nogueira às 11:17h
Com informações do Jornal O Povo