Um surto de
Ebola vem matando centenas de pessoas na África Ocidental. Os EUA se apressaram
e já recomendaram aos americanos que evitem viagens a Guiné, Libéria e Serra
Leoa. Para o Ebola, não há vacina. É quase impossível sobreviver ao vírus.
Entendo que os países comecem a prevenir suas populações contra esse surto, e o
meio de fazer isso é evitando o contato através de viagens. Por outro lado, do
jeito que a pessoa não infectada pode ser contaminada estando nesses países,
pessoas já infectadas podem estar entrando em países não contaminados,
inclusive, no Brasil, que tradicionalmente tem um controle lastimável sobre quem
e por onde entram em nosso país.
É preciso que portos e aeroportos, e incluo
nessa lista, claro, o de Fortaleza, aqui pertinho, dobrem a atenção na triagem de
pessoas oriundas da região afetada, até porque, o fluxo de africanos em solo cearense
não é tão irrelevante assim. Isso não deve soar como forma de exclusão,
preconceito, mas sim de defesa de nossa nação, pois o Ebola, cuja taxa de mortalidade chega a 90%, não quer saber a
nacionalidade, cor, posição social, ou por qual time torce a sua próxima vítima.
O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como
de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou
outros fluídos corporais. No início, os sintomas não são específicos, o que
dificulta o diagnóstico. A doença é frequentemente caracterizada pelo
início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação
na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas
funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo. Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias
após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções
cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para
respirar e engolir.
Postado por
Tadeu Nogueira às 08:30h