No decorrer da nossa caminhada neste planeta, a vida possibilita momentos de extrema alegria, e na mesma intensidade, de grandes tristezas, e uma delas, a que jamais irá cicatrizar, foi não poder, desde 2003, pronunciar a palavra "pai".
Para compensar essa dor que só sente quem passa por ela, procuro fazer por onde minhas filhas tenham orgulho de me chamar de pai todos os dias, em vários momentos, não por respeito apenas, ou obrigação hierárquica, mas por amor, por se sentirem amadas, e protegidas, em cada segundo de suas vidas, pois era assim que eu me sentia todas as vezes que, durante 32 anos, falava "pai". Agradeço todos os dias por Deus ter concedido a mim a honra, o prazer, a missão de ser pai de Vitória e Luíza, minha Floquinho de Neve.
A você que é pai, faça por onde ser chamado como tal, e você, filho, use e abuse hoje e sempre de uma das palavras mais lindas que existem em nossa idioma. A todos os pais que nos acessam, um abraço fraterno.
Postado por Tadeu Nogueira às 1117h
