Um novo estudo americano sugere que mulheres que
tomam antidepressivo durante a gravidez podem ter filhos com um maior risco de
desenvolver transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) na
infância. Segundo a pesquisa, publicada nesta terça-feira no periódico Molecular
Psychiatry, a probabilidade do problema é maior se a mãe da criança ingere o
medicamento nos primeiros três meses da gestação.
As conclusões se baseiam em um estudo estatístico realizado no Hospital Geral de Massachusetts, filiado à Universidade Harvard, nos Estados Unidos, a partir dos dados de aproximadamente 3 500 crianças diagnosticadas com TDAH ou autismo e outras 10 000 sem os transtornos. Inicialmente, o objetivo da pesquisa era verificar se tomar antidepressivo na gravidez eleva a probabilidade de autismo no bebê, como estudos anteriores haviam sugerido. Segundo as conclusões, porém, o aumento não é significativo. O que está associado a um risco de autismo no bebê, de acordo com o trabalho, é a depressão materna não tratada.
As conclusões se baseiam em um estudo estatístico realizado no Hospital Geral de Massachusetts, filiado à Universidade Harvard, nos Estados Unidos, a partir dos dados de aproximadamente 3 500 crianças diagnosticadas com TDAH ou autismo e outras 10 000 sem os transtornos. Inicialmente, o objetivo da pesquisa era verificar se tomar antidepressivo na gravidez eleva a probabilidade de autismo no bebê, como estudos anteriores haviam sugerido. Segundo as conclusões, porém, o aumento não é significativo. O que está associado a um risco de autismo no bebê, de acordo com o trabalho, é a depressão materna não tratada.
Postado por Tadeu Nogueira às 21:25h
Com informações da Veja