A violência em Camocim acabou resultando naquilo
que todos falavam por uma boca só: Um dia um inocente irá pagar caro por esses
constantes conflitos envolvendo gangues. Na noite do dia 17 de Outubro, isso se
confirmou no Bairro da Praia, quando uma tentativa de homicídio não consumada
acabou se transformando no pesadelo maior da vida de Francisco Agostinho Lopes,
de 34 anos, conhecido como "Picolé". Ele estava na frente da casa de
familiares, quando foi atingido por uma bala perdida, que a princípio estava
destinada a acertar outro alvo.
"Picolé" foi atingido na altura do
ombro, mas a bala acabou se alojando na sua coluna, causando imediata paralisia
de suas pernas. Ajudado por populares, ele foi encaminhado para a Santa Casa de
Sobral, onde foi dada a notícia que ele jamais esperava escutar: Ele estava, a
partir daí, paraplégico, e sem um dos pulmões.
Essa vítima da violência vivia de
"bicos", fazendo um serviço aqui, outro acolá, para sustentar a
esposa e 6 filhos. Ele nunca teve envolvimento com nenhum tipo de atividades
fora da lei. Estava, como dizem, no lugar errado, na hora errada. Sua família
já está passando necessidades. Na semana passada o blog ajudou com algumas
cestas básicas. Houve ajuda também por parte dos ouvintes da Rádio Meio Norte,
que atenderam o apelo dos Radialistas Zezinho Silva e Autran Santos.
"Picolé" já tem garantida uma cadeira de rodas, doada pela Prefeitura
Municipal, mas a necessidade é grande, é imensa.
Nesta quinta-feira (13) ele será operado do pulmão no
Hospital Regional de Sobral. O objetivo é tentar recuperar seu pulmão atingido
pela bala, aliás, bala essa que continua alojada na coluna. Os médicos acham
melhor não tentar retirá-la.
De imediato, "Picolé" está precisando do
seguinte (peço encarecidamente que, quem puder, ajude): 4 meias compressoras
(essas meias custam R$ 100,00 cada); fraldas geriátricas (tamanho M ou G),
"misturas" (pois as cestas doadas não incluem alimentos perecíveis),
e os serviços de um advogado que atue na área previdenciária, pois é preciso
dar entrada no INSS para que ele possa ter direito ao benefício. Fica o apelo
aqui do blog em nome da família de "Picolé". O que você puder ajudar,
por gentileza, ajude. Se você quer ajudar, saiba como entrando em contato
com Edilene, irmã de "Picolé", pelo Tel: (88) 9431-9902.
Postado por Tadeu Nogueira às 13:00h