domingo, 30 de novembro de 2014

DA SÉRIE "VALE A PENA LER DE NOVO"

A BODEGA
(Inácio Santos)
Mergulhando em minhas memórias e reminiscências e comparando coisas não tão antigas, visto que o velho pêndulo do tempo não pára jamais, surpreendo-me em minhas considerações, e vejo como as coisas aconteceram de forma tão prodigiosamente rápida, se levarmos em conta a efemeridade do tempo em relação ao próprio tempo.
Senão vejamos: transporto-me em minha utópica máquina do tempo e vejo-me a trinta e poucos anos atrás, ainda moleque na minha querida Rua da Independência, nesta cidade de Camocim, rua que na época nem calçamento tinha, era terra frouxa, energia, só da usina de força, os postes eram trilhos de ferro fincados na areia, ali onde hoje existe aquele imponente prédio (INSS), havia uma quinta de cajueiros que tomava todo quarteirão. Pois bem, a nossa casa, ainda hoje no mesmo local, recém construída era também ponto comercial, na sala da frente existiam duas portas onde se instalou a famosa bodega. Nela vendiam-se coisas que hoje quase é impossível se encontrarem; destaco neste relato algumas destas verdadeiras e raras preciosidades.
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Postado por Tadeu Nogueira às 11:00h
Artigo publicado na edição de 02 de Agosto de 2009