O professor de história do curso online QG
do Enem Marcelo Tavares diz que uma das apostas é estudar os fatos que este ano
completam “aniversário redondo”, como o movimento "Diretas Já!",
encerrado em 1984 e que completa 30 anos, além do apartheid na África
do Sul, que terminou em 1994, e os 100 anos da 1ª Guerra Mundial.
O professor de geografia do pré-vestibular Galois,
Leonardo Dreher, acredita que a prova do Enem vai cobrar bastante temas ligados
à questão ambiental. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabeleceu
prazo até agosto último para que os municípios acabassem com os lixões e
criassem aterros sanitários, é uma das apostas do professor. A falta de água,
que tem sido problema recorrente em cidades brasileiras e coloca em debate a
importância do manejo dos recursos hídricos, as fontes de energia disponíveis
no Brasil e as implicações do uso crescente das usinas térmicas, pode aparecer
em textos e questões, na avaliação do professor Leonardo.
Ele diz que os
estudantes devem ficar atentos também aos conflitos agrários envolvendo, por
exemplo, garimpeiros, indígenas e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra, já que esse tem sido tema recorrente no Enem. O professor de atualidades do curso online QG
do Enem, Orlando Stiebler, acredita que o uso da maconha para fins medicinais é
forte para cair no exame ou até ser tema da redação. “É um tema que está em
voga.
Fatos relacionados à ditadura militar também são
fortes para a prova do Enem, na avaliação do professor, já que neste ano se
completam os 50 anos do golpe militar. Ele cita, entre esses fatos, a exumação
dos restos mortais do ex-presidente João Goulart e os trabalhos da Comissão da
Verdade. Na área internacional, Stiebler prevê que apareçam temas como a
crise entre a Ucrânia e a Rússia, o referendo na Escócia e o terrorismo
internacional, com destaque para a participação da organização Estado Islâmico.
Postado por Tadeu Nogueira às 07:00h
Com informações da Agência Brasil