terça-feira, 4 de novembro de 2014

ENTRE 2000 E 2010, CAMOCIM SUPERA ESTADO NO ÍNDICE DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A distribuição gratuita de contraceptivos e uma maior oferta de orientações sexuais podem ter sido responsáveis pela redução do número de mulheres, entre 15 e 19 anos, com pelo menos um filho vivo no País. No Ceará, entre os anos 2000 e 2010, a proporção passou de 15% para 11,7%. No Brasil, a média de redução foi entre 14,8% e 11,8%. A porcentagem atual coloca o Estado com a menor taxa de adolescentes mães do Nordeste.
Os números compõem as Estatísticas de Gênero - Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010, divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cenário cearense exibe ainda uma redução de 13,4% para 9,5% da quantidade de adolescentes que têm filhos em Fortaleza. Entre os 184 municípios do Estado, 37 apresentaram aumento percentual.
Iara de Sousa Freitas, 19, ainda não está entre as mais de 49 mil jovens mães cearenses identificadas em 2010. Ela só soube o que era dar de mamar, colocar para dormir e limpar uma criança há cinco meses, quando nasceu a Carla. A gravidez não planejada, descoberta já em seu segundo mês, impediu a mãe de finalizar o curso de Petróleo e Gás e antecipou o “ajuntamento” com o pai da criança. Dos 37 municípios que apresentaram aumento na taxa de maternidade na adolescência, o único do litoral oeste é Camocim. 
Postado por Tadeu Nogueira às 11:00h
Com informações do Jornal O Povo