Os médicos dizem que a idade ideal para engravidar
vai dos 20 aos 30 anos. A partir daí, a gravidez é considerada de risco, pois,
além de serem em menor número, os óvulos têm qualidade menor. Entretanto, a
vida moderna tem protelado o sonho de ser mãe, tornando mais recorrente a
gravidez depois dos 30 anos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) revelam que nos últimos dez anos o número de mulheres com
gravidez depois dos 30 anos passou de 15% para 18%.
Os ginecologistas dizem que a queda mais acentuada
da fertilidade feminina se dá depois dos 35 anos, dificultando a concepção. A
taxa de gravidez estimada é de 20% nas mulheres com menos de 20 anos e de 5%
nas com mais de 40 anos. Por se tratar de uma gravidez de risco, aumenta-se a probabilidade
de ter um filho com Síndrome de Down que passa de 1 em cada 250 bebês, depois
dos 35 anos, para 1 em cada 100 bebês, depois dos 40 anos.
A possibilidade de aborto também aumenta na
gravidez de risco. Acima dos 35 anos, a taxa é de 18% e acima dos 40 anos pode
variar de 36% a 40%. Na maturidade, também são maiores os riscos de a mulher
ter diabetes e hipertensão. Além disso, de acordo com o British Journal of
Cancer, a gravidez depois dos 30 anos aumenta a probabilidade de se contrair
cancro de mama. Uma pesquisa realizada na Inglaterra mostrou que 63% das mães
que engravidaram depois dos 30 anos tiveram mais riscos de adquirir a doença.
Entretanto, é possível ter uma gravidez saudável
depois dos 30 anos. Para isso, são necessários alguns cuidados que devem
começar antes mesmo da gestação. O ideal é que o pré-natal se inicie antes da
concepção, com a realização de exames laboratoriais de rotina e avaliação
clínica.
Também deve haver um acompanhamento constante da glicemia e se fazer exames pontuais de tolerância à glicose, além de controlar a pressão arterial. Recomenda-se ainda que as mulheres com gravidez de risco diminuam o ritmo, pois, a agitação pode reduzir a quantidade de líquido em volta do bebê. Além disso, se sugere a administração de ácido fólico para minimizar os riscos de malformação do bebê. Vale se planejar: é maior a probabilidade de ter gêmeos e trigêmeos na gravidez depois dos 30 anos.
Também deve haver um acompanhamento constante da glicemia e se fazer exames pontuais de tolerância à glicose, além de controlar a pressão arterial. Recomenda-se ainda que as mulheres com gravidez de risco diminuam o ritmo, pois, a agitação pode reduzir a quantidade de líquido em volta do bebê. Além disso, se sugere a administração de ácido fólico para minimizar os riscos de malformação do bebê. Vale se planejar: é maior a probabilidade de ter gêmeos e trigêmeos na gravidez depois dos 30 anos.
Postado por Tadeu Nogueira às 14:25h
Com informações de Babies