Hoje vamos falar da cidade de maior notoriedade no
Brasil, cidade das oportunidades, cidade maravilhosa, cidade dos sonhos. Essas
são apenas algumas das formas que moradores e visitantes chamam o Rio de
Janeiro. E como alguém que morou 19 anos nessa bela cidade, vou dar algumas
dicas e também contar um pouco de minha trajetória desde que cheguei aqui.
Mas primeiro vamos falar de como chegar no Rio de Janeiro. Você tem três opções e já fiz as três: avião, carro particular e ônibus.
Avião: saindo do aeroporto Pinto Martins (curiosidade o aeroporto internacional de Fortaleza tem o seu nome em homenagem a um Camocinense), o voo direto leva 3 horas em média. Aproveitando períodos de baixa temporada, as passagens de ida e volta custam R$ 600,00 em média. Pode descer na Ilha do Governador, Galeão (mais afastado do centro) ou Santos Dumont (perto do centro). No caso do Galeão, não caia no conto do vigário dos taxistas, que cobram em média quase R$ 50,00 Galeão x Centro. Tem ônibus padrão rodoviário com bagageiro que custa somente R$ 12,00 para o centro. Já no Santos Dumont é ônibus urbano, a R$ 3,00, para vários bairros.
Carro particular: fiz essa viagem esse ano pela BR116 saindo do centro do Rio até o centro de Camocim (Rua Tiradentes), fui de picape e gastei o equivalente a R$ 900,00 de combustível, R$ 100,00 de alimentação e R$ 250,00 de hotéis de estrada. Foram 3 dias indo direto saindo às 07h e dirigindo até as 20h, levamos 3 dias até Camocim. A estrada estava ótima, com paisagens indescritíveis. Recomendo que façam isso alguma vez na vida. Foram 3 mil km e muitas histórias nos três dias.
Ônibus: viagem de três dias, mas, sinceramente, no segundo dia você que pular do ônibus em movimento, (risos). O valor em média custa quase o mesmo valor do avião, e por esse simples motivo, se você não é daquelas pessoas que têm pavor de avião ou masoquista, não use essa opção.
O Rio de Janeiro é belíssimo, seja a capital ou as regiões periféricas, mas particularmente, gosto muito da Serrana (Teresópolis e Petrópolis) ou da região dos Lagos (Búzios, Cabo Frio e Arraial do Cabo). Em um final de semana você consegue fazer um belo tour pelo Cristo, Pão de Açúcar, Maracanã, Copacabana, Zoo e Jardim Botânico, as paisagens vão garantir fotos lindíssimas. Já para a noite, temos opções diversas, boates, Lapa, Lagoa ou show de algum artista internacional. Todo final de semana tem grandes shows pela cidade.
Se tiver mais tempo, recomendo dar uma volta no camelódromo da Uruguaiana. Lá se acha de tudo que você possa imaginar e até trecos e eletrônicos que você nem imagina que existam. Andar no centro comercial é uma grande aventura de compras. Sempre encontramos excelentes lembranças para parentes e amigos. Os preços são mais em conta, melhor que comprar nos pontos turísticos, e dependendo da “chorada”, cai mais ainda. Cheguei à cidade aos 18 anos. No início fiquei meio assustado com o gigantismo urbano e seus habitantes. Foi uma verdadeira luta na selva. Sei que até hoje muitos conterrâneos vêm tentar a sorte e buscar uma vida melhor aqui e é muito comum encontrar cearenses em todos os cantos da cidade.
Ao chegar me deparei com algumas situações que serviram para fortalecer meu espírito, contudo, quase desisto e volto para casa. Lembro como se fosse hoje, a primeira vez que saí à noite com alguns amigos também nordestinos.
Mas primeiro vamos falar de como chegar no Rio de Janeiro. Você tem três opções e já fiz as três: avião, carro particular e ônibus.
Avião: saindo do aeroporto Pinto Martins (curiosidade o aeroporto internacional de Fortaleza tem o seu nome em homenagem a um Camocinense), o voo direto leva 3 horas em média. Aproveitando períodos de baixa temporada, as passagens de ida e volta custam R$ 600,00 em média. Pode descer na Ilha do Governador, Galeão (mais afastado do centro) ou Santos Dumont (perto do centro). No caso do Galeão, não caia no conto do vigário dos taxistas, que cobram em média quase R$ 50,00 Galeão x Centro. Tem ônibus padrão rodoviário com bagageiro que custa somente R$ 12,00 para o centro. Já no Santos Dumont é ônibus urbano, a R$ 3,00, para vários bairros.
Carro particular: fiz essa viagem esse ano pela BR116 saindo do centro do Rio até o centro de Camocim (Rua Tiradentes), fui de picape e gastei o equivalente a R$ 900,00 de combustível, R$ 100,00 de alimentação e R$ 250,00 de hotéis de estrada. Foram 3 dias indo direto saindo às 07h e dirigindo até as 20h, levamos 3 dias até Camocim. A estrada estava ótima, com paisagens indescritíveis. Recomendo que façam isso alguma vez na vida. Foram 3 mil km e muitas histórias nos três dias.
Ônibus: viagem de três dias, mas, sinceramente, no segundo dia você que pular do ônibus em movimento, (risos). O valor em média custa quase o mesmo valor do avião, e por esse simples motivo, se você não é daquelas pessoas que têm pavor de avião ou masoquista, não use essa opção.
O Rio de Janeiro é belíssimo, seja a capital ou as regiões periféricas, mas particularmente, gosto muito da Serrana (Teresópolis e Petrópolis) ou da região dos Lagos (Búzios, Cabo Frio e Arraial do Cabo). Em um final de semana você consegue fazer um belo tour pelo Cristo, Pão de Açúcar, Maracanã, Copacabana, Zoo e Jardim Botânico, as paisagens vão garantir fotos lindíssimas. Já para a noite, temos opções diversas, boates, Lapa, Lagoa ou show de algum artista internacional. Todo final de semana tem grandes shows pela cidade.
Se tiver mais tempo, recomendo dar uma volta no camelódromo da Uruguaiana. Lá se acha de tudo que você possa imaginar e até trecos e eletrônicos que você nem imagina que existam. Andar no centro comercial é uma grande aventura de compras. Sempre encontramos excelentes lembranças para parentes e amigos. Os preços são mais em conta, melhor que comprar nos pontos turísticos, e dependendo da “chorada”, cai mais ainda. Cheguei à cidade aos 18 anos. No início fiquei meio assustado com o gigantismo urbano e seus habitantes. Foi uma verdadeira luta na selva. Sei que até hoje muitos conterrâneos vêm tentar a sorte e buscar uma vida melhor aqui e é muito comum encontrar cearenses em todos os cantos da cidade.
Ao chegar me deparei com algumas situações que serviram para fortalecer meu espírito, contudo, quase desisto e volto para casa. Lembro como se fosse hoje, a primeira vez que saí à noite com alguns amigos também nordestinos.
Fomos a uma dessas festas de rua, com muita gente
nova e da nossa idade. Ao tentar puxar assunto com um grupo local, uma menina falou:
“- Você é paraíba?”. Levei alguns segundos para entender, e com o grupo rindo,
e os meus colegas também, fiquei naquela situação, e digo com toda a
sinceridade, buscava um local para colocar a cabeça. O grupo se afastou rindo e
os meus colegas do riso foram à indignação e perceberam que infelizmente existe
muito preconceito e alguns cariocas acham que nordestinos servem somente para
três funções: garçons, porteiros e construção civil. E isso realmente é um
fato, quase regra, pois quase toda mão de obra, nessas funções, vem de
nordestinos.
O fato é que esses preconceituosos não são regra, e sim exceção, pois fiz muitos amigos e pessoas preconceituosas existem em todos os lugares. Passei períodos difíceis aqui, muitas vezes chorei com saudade de casa, contudo, a dica que dou aos irmãos de Camocim que vêm tentar a vida aqui é: não desista, e acredite, não importa como você começa e sim onde quer chegar. Nestes anos encontrei muitos cearenses que chegaram aqui e iniciaram como porteiros e hoje são promissores advogados, construtores que hoje são administradores e garçons que são prósperos empresários. (Não menosprezando essas atividades de trabalho que são tão dignas como quaisquer outras, mas como qualquer pessoa, seja cearense, nordestino, ou mesmo sulista, somos capazes de evoluir e crescer profissionalmente. É isso que às vezes eles não percebem e acabam ficando surpresos ao perceber o quanto somos capazes em tudo que fazemos). Já o rapaz que foi desprezado por um grupo assim que chegou na cidade, bem, hoje recebe convites de diversas instituições, prêmios e faz palestras motivacionais para os mesmos jovens cariocas, mostrando na prática, que sonhos se tornam realidade, sempre deixando bem claro que nasceu em uma pequena cidade do interior do Ceará chamada Camocim, que conseguiu realizar seus sonhos e domar essa selva de pedra. O mais interessante é que hoje só escuto elogios à nossa terra.
O fato é que esses preconceituosos não são regra, e sim exceção, pois fiz muitos amigos e pessoas preconceituosas existem em todos os lugares. Passei períodos difíceis aqui, muitas vezes chorei com saudade de casa, contudo, a dica que dou aos irmãos de Camocim que vêm tentar a vida aqui é: não desista, e acredite, não importa como você começa e sim onde quer chegar. Nestes anos encontrei muitos cearenses que chegaram aqui e iniciaram como porteiros e hoje são promissores advogados, construtores que hoje são administradores e garçons que são prósperos empresários. (Não menosprezando essas atividades de trabalho que são tão dignas como quaisquer outras, mas como qualquer pessoa, seja cearense, nordestino, ou mesmo sulista, somos capazes de evoluir e crescer profissionalmente. É isso que às vezes eles não percebem e acabam ficando surpresos ao perceber o quanto somos capazes em tudo que fazemos). Já o rapaz que foi desprezado por um grupo assim que chegou na cidade, bem, hoje recebe convites de diversas instituições, prêmios e faz palestras motivacionais para os mesmos jovens cariocas, mostrando na prática, que sonhos se tornam realidade, sempre deixando bem claro que nasceu em uma pequena cidade do interior do Ceará chamada Camocim, que conseguiu realizar seus sonhos e domar essa selva de pedra. O mais interessante é que hoje só escuto elogios à nossa terra.
Boas viagens, seja em busca de belas fotos e
lembranças ou buscando realizar seus sonhos de crescer na vida.
Semana que vem vamos falar de Paris.
Semana que vem vamos falar de Paris.
Erasmo Gomes (Direto do Rio)