Por volta das 16:30h do dia 08 de Maio, um
cidadão de 64 anos, morador da Rua Perimetral, trafegava em sua bicicleta pela
Rua Antonio Zeferino Veras, próximo à Fábrica Democrata, quando foi atropelado
por uma moto. Horas depois, o blog foi informado que poucos minutos após a
colisão, que deixou o ciclista caído no asfalto, ferido, precisando de socorro,
a pessoa que conduzia a moto, a própria moto, e até a bicicleta, foram
retiradas do local, "apagando" assim as evidências do atropelamento,
impossibilitando dessa forma o registro e posterior apuração do caso por parte
das autoridades competentes.
Acionada, uma viatura do Ronda do Quarteirão
chegou ao local, mas teria encontrado apenas a vítima abandonada, agonizando no
chão, que foi socorrida e levada ao Hospital Murilo Aguiar. Em seguida chegou o
veículo da Guarda Municipal, que já não encontrou nada no local. Três dias
depois, na segunda-feira (11), o boletim semanal da Polícia Militar foi
divulgado, especificando a sexta-feira como sendo um dia "sem alteração",
que no jargão policial significa que nada houve. E se nada houve
"oficialmente", nem mesmo ao Seguro Dpvat a vítima terá
direito.
Mas houve, só que sem o conhecimento do Comando da
3ªCIA/3ºBPM. É que a alteração da cena do atropelamento teria sido feita por um
Soldado da PM, esposo da mulher que conduzia a moto que atropelou o ciclista. A
mulher, que não teria habilitação, seria filha de um ex-vereador cassado. A atitude do Soldado
estaria sendo alvo de investigação por parte da Controladoria Geral
de Disciplina.
Postado por Tadeu Nogueira às 11:26h