George Bernard Shaw escreveu: “Vícios são
desperdícios de vida”.
Será que ele pensa corretamente, quando vemos em
todos os cantos do mundo, pessoas desperdiçando suas vidas por conta dos
vícios? Será que é correto afirmar que os vícios tornam as almas pensantes, em
seres que vivem num mundo ou submundo só deles? Será que as famílias dessas
pessoas viciadas, tornam suas vidas também um desperdício, quando abrem mão de
seus dias por conta de filhos, maridos, esposas que vivem em meio às suas
euforias sufocadas?
Não estou aqui, desejando ou pedindo que sejam
abandonadas essas almas sofredoras, não quero também dizer que a dor seja
evitável, mas a forma como se encara esses problemas, pode ser diferente.
Conheço famílias humildes que venderam casas, motos, para pagar clínicas de
reabilitação, na tentativa de curar vícios em crack dos filhos, maridos,
esposas; como também já vi casamentos serem desfeitos por conta do vício da
bebida e da jogatina.
E ao mesmo tempo em que os vícios se tornam um
desperdício de vida para quem é dependente deles, torna-se também um
desperdício para quem faz parte desse convívio doloroso e traumatizante. E junto
a esse desperdício, vem o sofrimento, vem o desgaste, vem as horas deixadas de
lado, tentando em vão levar a cura, que nunca encontra.
E a cada dia que eu vivo, percebo que o
desperdício da vida continuará; continuará pela falta de amor por si;
continuará pela fragilidade dos sentimentos ou da ausência deles; continuará
porque a ilusão é uma ótica usada em muitos casos, quando descrevemos o vício.
Mas como aliviar a dor de algo que parece não ter fim?
A resposta dessa indagação eu não tenho, mas tenho
uma frase de Chico Xavier, que diz o seguinte: "Deus nos concede, a
cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos
nela, corre por nossa conta”.
Que sua página de vida, tenha linhas de paz, de
amor, de otimismo e de alegrias. Que a cada dia, você consiga ultrapassar os
obstáculos que tenham surgido ao longo da estrada. Que a cada novo dia você
possa colocar no seu livro do tempo, razões que não levem dor aos seus, mas que
leve leveza! Que a cada novo dia, você não desperdice sua vida com vícios, mas
com oração e Deus no coração.
Beijos mil,
Ayla Sousa
Ayla Sousa
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