segunda-feira, 24 de agosto de 2015

AÍ É BRUTO, VIU?

Na noite do último sábado (22), nas imediações do final da Rua Perimetral, no Bairro Apossados, durante uma seresta, um elemento desceu uma estaca, isso mesmo, uma estaca, no quengo de um desafeto seu. 
Depois da primeira paulada, só ficou o cantor e o teclado, e a vítima, é claro. Acabou a festa. A paulada teria sido dada com tanta força, que quebrou a estaca no meio. A sorte do abençoado é que a madeira não era sabiá. 
Esse tipo de situação afasta cada vez mais as pessoas de festas e serestas realizadas em bairros mais distantes do centro de Camocim. A sensação de que a segurança é mais presente nas áreas centrais da cidade, sempre foi levada em conta pela população, porém, em outros bairros, esse sentimento deveria existir também. O problema é que a cena de um indivíduo levando uma "estacada" na cabeça, além de não sair tão cedo da memória de quem não tem costume de ver isso, mancha cada vez mais a imagem dessas áreas. Sobre a vítima, ficamos sabendo que foi levada ao hospital. Já a respeito do agressor, só botando um baralho. E mais: Não existe isso já batido de "e a polícia onde estava que não evitou?". 
A polícia não é uma entidade onipresente, que possui o dom de adivinhar hora e local de um crime antes de sua prática. As pessoas precisam saber conviver. Isso é primário. Onde já se viu, em plena seresta, o elemento "sentar" o pau na cabeça de alguém? Parece coisa da era das cavernas. Deus me livre! 
Postado por Tadeu Nogueira às 10:48h