A MAIORIA DOS ACUSADOS
RESIDE EM MARTINÓPOLE
O promotor de Justiça da Comarca de Camocim,
Evânio Pereira de Matos Filho, denunciou oito pessoas pela morte do radialista
Gleydson Carvalho, que foi executado dentro da Rádio Liberdade FM, enquanto apresentava seu programa.
O documento do Ministério Público do Estado do
Ceará (MPCE) foi protocolado na última segunda-feira, 24. O crime ocorreu no
dia 6 de agosto, em Camocim. A Polícia Civil havia prendido três pessoas
suspeitas de envolvimento no envolvimento no caso.
O Jornal O Povo teve acesso ao documento do Ministério
Público do Estado do Ceará com os respectivos nomes dos denunciados, sendo eles
João Batista Pereira da Silva, 43 anos, Daniel Lennon Almada Silva, 31, Israel
Marques Carneiro, 31, Thiago Lemos da Silva, 22, Gisele de Souza do
Nascimento, 23, Regina Rocha Lopes, 19 e Francisco Antônio Carneiro Portela,
18.
O Ministério Público, conforme o documento, ainda pediu a manutenção das
prisões preventivas de Gisele e Francisco Antônio, que já estavam detidos, suspeitos de envolvimento no caso. E pediu as conversões temporárias em
preventivas para Regina e Daniel Lennon. Segundo o documento do Ministério Público, a dupla formada por Israel e Thiago
seria responsável por invadir o trabalho da vítima e efetuando três disparos,
sendo que um dos projéteis teria alvejado na cabeça.
Ainda conforme a denúncia, o contratante da execução do radialista seria João
Batista, de Martinópole. A motivação do crime não é citada no documento. De todos os citados, apenas um casal, que teria dado suporte aos pistoleiros, e Daniel Lennon, também de Martinópole, acusado de entregar uma moto aos executores, estão presos. Os demais estão em liberdade. Ou seja, o crime, de repercussão internacional, pela sua truculência, e por atacar diretamente a liberdade de expressão, continua sem solução.
Postado por Tadeu Nogueira às 07:00h
Com informações do Jornal O Povo