O Comitê para a Proteção dos
Jornalistas condena o assassinato na quinta-feira (06) do radialista brasileiro
Gleydson Carvalho no município de Camocim, e insta as autoridades a levar os
assassinos à justiça.
"A violência contra a imprensa no
Brasil já havia atingido níveis inaceitáveis. Agora estamos atordoados com o
assassinato de Gleydson Carvalho no meio de seu programa de rádio ", disse
Sara Rafsky, pesquisadora associada do CPJ para as Américas. "As
autoridades devem tomar medidas para combater a crise de liberdade de imprensa
que está violando o direito de todos os brasileiros de ser informado, para não
mencionar que ceifa vidas dos jornalistas."
O CPJ tem documentado um
aumento acentuado na violência letal contra a imprensa no Brasil nos últimos
anos. Três outros jornalistas foram mortos este ano em retaliação direta por
seu trabalho, incluindo dois que foram mortos e torturados em um
período de uma semana em maio. Nenhum dos casos foi resolvido. Pelo menos 16
jornalistas foram mortos em represália direta por seu trabalho desde
2011, segundo a pesquisa do CPJ.
(Comitê para a
Proteção dos Jornalistas)
Nova York, 07 de
agosto de 2015
Texto disponível em
inglês AQUI